Prêmio de R$ 1,5 milhão para estudantes, professores e empreendedores está com inscrições abertas

O prêmio do Movimento LED (Luz na Educação), promovido pela Rede Globo e pela Fundação Roberto Marinho, chegou à segunda edição. Focado em reconhecer práticas inovadoras na educação brasileira, a premiação traz novas categorias: “Estudantes”, “Educadores” e “Empreendedores, Criadores e Organizações Inovadoras” que tenham projetos na educação básica (ensino fundamental 2, ensino médio e/ou Educação de Jovens e Adultos (EJA); educação profissional/técnica e educação não formal) e também na educação infantil e ensino fundamental 1.

O valor total do prêmio (R$ 1,5 milhão) será dividido em duas categorias, sendo R$ 1,2 milhão destinados aos seis vencedores e R$300 mil para Desafio LED – Me dá uma luz aí!, voltado para jovens estudantes. O desafio está previsto para acontecer no primeiro semestre de 2023.

São quatro os pilares que funcionam como critérios de qualificação para o prêmio: Inovação, Impacto, Escala e Replicabilidade e, o último deles, Rigor Metodológico. Os semifinalistas são avaliados por uma empresa especializada contratada pelo Movimento LED e, na sequência, seguem para uma entrevista junto a um comitê técnico e pareceristas. 

A primeira edição do prêmio recebeu mais de 3 mil inscrições e seis projetos finalistas receberam R$ 200 mil cada. Um especial produzido e veiculado pela Rede Globo trouxe as experiências vencedoras e pode ser conferido no Globoplay.

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Os vencedores e finalistas do Prêmio do Movimento LED se tornaram embaixadores do LED e as metodologias dos seus trabalhos podem ser conhecidas no site: comunidade.led.globo.  

Para mais informações, acesse: www.movimentoled.com.br

Vencedores da primeira edição

O Programa de Inclusão Social Produtiva, no Rio de Janeiro (RJ), tem como objetivo a geração de trabalho e renda para mulheres nas regiões fluminenses da Cidade de Deus, Penha e Vila Kennedy. Ele divide a premiação na categoria educação profissional/técnica com a iniciativa Formação de Jovens Empresários Rurais da Agricultura Familiar, realizada na cidade de Presidente Tancredo Neves (BA). Esta última promove curso técnico em agropecuária, com o objetivo de garantir a permanência dos jovens no campo com qualidade de vida.

O Programa Futuras Cientistas, do Recife (PE), foi o vencedor na categoria educação não formal por incentivar meninas da rede pública de ensino a seguirem carreira na área de pesquisa e tecnologia. 

Inspirado em Carlos Drummond de Andrade, que disse que “a leitura é uma fonte inesgotável de prazer”, o projeto Desengaveta Meu Texto, de Campina Grande (PB), trabalha com o objetivo de incentivar a leitura. E o faz por meio da distribuição de livros e apoio a professores, além de desenvolver práticas inovadoras de letramento. 

Dois projetos do estado de São Paulo também foram reconhecidos. Adote uma Escola, do Guarujá, desenvolve estratégias para enfrentamento da evasão escolar e recebe o prêmio na categoria educação não formal. Na categoria educação básica, o prêmio foi para o Espaço Educacional Cultural e Esportivo Quilombo Guarani, que fica na capital paulista. O cursinho popular e comunitário combate a defasagem escolar no ensino público e é voltado a alunos que querem ingressar em escolas técnicas e/ou cursos de graduação.

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