Vendendo livros em meio à guerra no Sudão do Sul
por Redação 27 de outubro de 2014
Em um país dizimado pela guerra civil, uma iniciativa de abrir uma livraria poderia parecer loucura. Mas, no Sudão do Sul, onde os índices de alfabetização são muito baixos, Awak Bior viu uma chance de oferecer à população algo “prazeroso, que pode trazer vantagem pessoal e profissional”.
Nascida no país, mas criada no Reino Unido, ela voltava com as malas cheias de livros quando viajava para a África. Agora, com a ajuda de um grupo de incentivadores, é dona da livraria mais movimentada em Juba, capital do Sudão do Sul. Chamada Leaves, a loja tem mais clientes homens do que mulheres, o que reflete o fato de apenas 16% delas conseguirem ler e escrever, além de não ter sequer dinheiro para comprar livros.