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Inovações em Educação

4 novos empregos que vão existir em 2025

Fastcompany faz uma lista de oportunidades profissionais que ainda não existem, mas vão surgir nos próximos anos

por Redação ilustração relógio 6 de maio de 2014

As novidades no mundo da tecnologia estão crescendo exponencialmente. E elas vão transformar a sociedade e também a ocupação das pessoas. Segundo Salman Khan, criador da Khan Academy, 65% dos empregos que os estudantes de hoje vão ter ainda não foram criados.

Em Nova York, a empresa de tendências Sparks & Honey compilou uma série de profissões do futuro que devem aparecer por aí em breve. A revista Fast Company organizou essas ocupações numa lista comentada por Terry Young, CEO da Sparks & Honey e agora o Porvir analisa essas novas funções a partir de seu potencial de influenciar ou ser influenciada pelo mundo da educação. Confira:

1 Gerente de Morte Digital (Digital Death Manager)
Life-logging é o processo de rastreamento de dados pessoais e será um estilo de vida, uma vez que as pessoas têm passado cada vez tempo conectadas. Segundo Terry Young, daqui a alguns anos, haverá um profissional cujo papel será o de transformar todo esse material deixado nas redes em histórias. E isso pode ser útil durante nossa vida para o marketing pessoal, mas também na morte. “Hoje isso acontece apenas com pessoas importantes. Andy Warhol tem uma fundação, por exemplo. Nós imaginamos isso chegando a outras pessoas que querem moldar o significado de seu legado”, diz o executivo.

Nota da Redação: O fato de os adolescentes, especialmente os brasileiros, passarem tanto tempo conectados os expõe a uma série de riscos na web. O uso consciente da internet, que vai permitir a construção de uma história digital segura dos usuários, é uma preocupação de uma série de instituições que trabalham com conscientização digital nas escolas. A organização Safer Net é um exemplo.

2- Mentor/tutor fora da escola (Un-Schooling Counselor)
O conceito de educação em anos engessados, nos quais se faz exercícios sobre conteúdos específicos e pré-determinados, vai acabar, afirma a Fast Company. O futuro terá mais diversidade. As pessoas vão poder estudar em locais diferentes, pelo tempo que for mais conveniente, terão maior liberdade e flexibilidade. E quem vai guiá-las são os mentores, que atuam dentro e fora da escola. “É a evolução dos tutores tradicionais para alguém que pode acompanhar essas mudanças”, afirma Young.

Nota da Redação: Novos programas educacionais já estão seguindo essa tendência. É o caso do Projeto Minerva, uma universidade global que inicia sua primeira turma neste ano e que tem como proposta ser itinerante. Como nas instituições tradicionais, seus cursos serão de quatro anos. O primeiro deles, de formação básica, ocorrerá nos Estados Unidos e nos seguintes os estudantes passarão por algumas das principais metrópoles do mundo que ainda estão sendo definidas. Cada aluno será acompanhado por um mentor, que ajudará o aluno a entender o seu papel na sociedade e as formas produtivas com que pode interagir com ela.

3 – Desorganizador Corporativo (Corporate Disorganizer)
As grandes empresas vão querer cada vez mais ser como as startups, que têm a inovação como vital para os negócios. Young diz que as corporações vão precisar de profissionais que as desorganizem, que introduzam um pouco de “caos organizado” em seus processos. “O desorganizador irá aproveitar os novos sistemas de economia colaborativa, criando maior fragmentação e um ecossistema mais distribuído”, afirma.

Nota da Redação: Muito já é falado sobre o impacto que as startups estão causando no mercado de trabalho e nos sistemas de ensino. Uma startup francesa, inclusive, a Planet Expat, tem como proposta incentivar jovens universitários a estagiarem nesse tipo de empresa nascente, justamente por serem ambientes que alimentam a inovação, o espírito empreendedor e a criatividade.

4 – Especialista em desintoxicação digital (Digital Detox Specialist)
A sobrecarga digital se tornará ainda mais opressiva. Isso vai abrir o caminho para as pessoas que podem ajudar a levar uma vida menos centradas em dados, ou que pelo menos ajudem a encontrar um equilíbrio melhor. Em alguns casos, podem até organizar centros de reabilitação digital.

Nota da Redação: Na verdade, eles já existem. O The Digital Detox é uma instituição que organiza eventos, programas de imersão e palestras sobre como encontrar o equilíbrio entre a vida on-line e offline e a importância disso para uma vida produtiva.

 


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big data, tecnologia

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