Diretor de colégio religioso compara lei de gênero com terrorismo
por Redação 3 de outubro de 2016
O diretor do Colégio Juan Pablo II, de Madri, na Espanha, provocou polêmica com a carta de boas vindas que enviou a famílias de alunos da instituição. No texto, ele faz ataques diretos a Lei de Identidade e Expressão de gênero e igualdade e chega a compará-la com o terrorismo. O Colégio faz parte da Fundação Educatio Servanda, organização sem fins lucrativos destinada a promover a educação católica no país ibérico.
Carlos Martínez chamou a lei de “Lei de Ideologia de gênero” e, durante seu comunicado, afirma que “os políticos mais próximos, que deveriam defender a família e nossas raízes cristãs, estão ocupados em complicar as coisas com legislações tão absurdas como a recente Lei de Ideologia de Gênero aprovada na Assembleia de Madri”. Ele segue, afirmando que trata-se de uma barbaridade não considerar a verdade natural do homem e o direito inalienável dos pais a educarem seus filhos.
Em certo momento, Martínez afirma: “No fundo, o islã ou a ideologia de gênero não são mais que “programas humanos”. São maquinações condenadas a dissolução e ao fracasso. É isso que deveríamos ensinar a nossos filhos sem nenhum complexo”.
A carta chegou a Associação de Lésbicas, Gays, Transsexuais, Bissexuais e Heterossexuais da Comunidade de Madrid (Arcópolis), que denunciou o diretor.
Leia a matéria original em El País