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Inovações em Educação

Campanha busca popularizar crowdlearning no Brasil

Vídeo produzido pela plataforma Cinese, que completa 1 ano de criação, propõe a troca de conhecimento entre pessoas

por Davi Lira ilustração relógio 13 de agosto de 2013

Para disseminar alguns princípios do aprendizado colaborativo e tendo como gancho um ano de atuação na web, a plataforma Cinese.me resolveu lançar uma campanha nas redes sociais sobre  crowdlearning. Por meio de um vídeo intitulado Aprender é Compartilhar, a plataforma quer estimular os internautas a dividirem experiências de aprendizado.

Com a proposta de coletar depoimentos pessoais dos participantes, a campanha desafia as pessoas a falarem sobre novas formas de aprendizado ou de simplesmente registrá-las. Assim, quem quiser fazer parte do movimento, deve postar uma foto com a hashtag #foinessahora no Facebook ou no Instagram. A foto precisa ilustrar o momento exato em que foi possível “aprender mais do que uma aula na escola”, também vale imagens que ilustrem o significado do ato de aprender.

Crédito prudkov / Fotolia.com

 

Ao término da campanha – ela vai ser finalizada no dia 24 de agosto –, todas as fotos enviadas com a hashtag sugerida serão impressas e farão parte de um mural a céu aberto, no centro de São Paulo, intitulado “foi nessa hora que descobri”. Com a intervenção urbana, o movimento busca questionar as dinâmicas tradicionais de disseminação do conhecimento. “O aprender está muito na experiência de cada um e no que cada um pode contribuir com o outro. Atualmente, está acontecendo um movimento de propagação do aprendizado colaborativo. Queremos estimular as trocas, as cocriações de experiências”, afirma Camila Haddad, cofundadora do Cinese.

Vídeo da campanha


“No vídeo, contamos o que é aprender para a gente. E que nada tem a ver com escola. Tem a ver com gente. Com encontro, troca e conexão, que desperta aquela vontade grande de descobrir mais de algo. Conhecer mais e mais gente diferente. Buscar novas referências”, diz relato de Anna Haddad, outra fundadora do Cinese, no blog da plataforma. As duas fundadoras criticam o sistema tradicional de ensino baseado na escola e propõem um movimento de desescolarização, algo semelhante ao que defende o movimento UnCollege.

Para Sandro Zoleti, um dos primeiros a já participar da campanha, o aprendizado está relacionado com o diálogo entre as pessoas. O  “#foinessahora” dele foi registrado durante a Jornada Mundial da Juventude, realizada em julho no Rio. “[O evento] proporcionou o encontro entre os diferentes, o aprendizado e a prática do amor”, fala em seu facebook, ilustrado com uma imagem da reunião de jovens de várias nacionalidades na praia de Copacabana.

Outras plataformas

Mesmo ainda pouco difundido no Brasil, cada vez mais outras ferramentas e plataformas de crowdlearning são criadas no país. Entre os sites que oferecem o formato em português estão o EmTurma, criado por jovens de São Paulo, e a Iscola.cc, plataforma 100% livre, lançada pela Perestroika, escola de atividades criativas, em parceria com a empresa de comunicação W3Haus. Também faze parte da lista o Nós.vc, onde pessoas propõem aulas sobre temas que querem ensinar ou aprender.


TAGS

aprendizagem colaborativa, desescolarização

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