Como cordéis estão sendo usados para debater questões sociais nas escolas
por Redação 9 de janeiro de 2017
A literatura de cordel, conhecida por disseminar culturas e tradições populares do nordeste, está sendo utilizada para trabalhar questões raciais e de gênero na sala de aula. Na EMEF (Escola Municipal de Educação Fundamental) Pracinhas da FEB, a professora Kelly Alves Sugiyama, 32, começou a usar o cordel “Chega de Fiu-Fiu” para levantar o debate sobre violência contra as mulheres.
O cordel trabalhado na escola foi criado por Jarid Arraes, que escreve sobre temáticas como o machismo e a vida de mulheres negras. Nascida em Juazeiro do Norte, no Ceará, ela começou a se aventurar por esse universo ainda criança e já publicou mais de 60 títulos.
Para a estudante Mayara Marin, 14, os cordéis são uma boa maneira de aprender, já que eles relatam o que está acontecendo na sociedade.
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