Como incluir tecnologia no currículo de olho em competências da BNCC
Site lançado pelo CIEB traz referências para professores, escolas e redes desenvolverem habilidades digitais propostas na Base Nacional Comum Curricular
por Redação 16 de outubro de 2018
Para apoiar redes de ensino, escolas e professores que precisam incluir os temas de tecnologia e computação nos seus currículos, o CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira) lança a plataforma Currículo de Referência em Tecnologia e Computação, que traz diretrizes e orientações para desenvolver habilidades digitais propostas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Voltada para a educação infantil e o ensino fundamental, a plataforma pretende potencializar o uso de tecnologia e ampliar as reflexões sobre computação na educação básica.
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Com uma série de orientações, a ferramenta mostra práticas que apoiam o desenvolvimento da 5ª Competência Geral da BNCC, que indica que os alunos precisam “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.
Entre os diferenciais do material, está a possibilidade de professores compreenderem como desenvolver cada uma das habilidades digitais apresentadas no documento. Além da indicações de práticas pedagógicas, ele apresenta sugestões de avaliação e materiais de referência que podem apoiar no planejamento de aulas, como sites, plataformas, objetos digitais de aprendizagem, jogos e programas.
Desenvolvido pelo CIEB, o conteúdo foi elaborado a partir de um estudo realizado pelos especialistas André Luís Alice Raabe, professor titular da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Flávio Rodrigues Campos, colaborador da Escola de Formação de Professores do Governo do Estado de São Paulo (Efap) e Christian Puhlmann Brackmann, coordenador geral de pós-graduação no Instituto Federal Farroupilha.
A plataforma organiza o currículo em três eixos: Cultura Digital, Pensamento Computacional e Tecnologia Digital. Cada um deles permite a navegação por tema de interesse e diferentes anos das etapas de ensino.
O material ainda apresenta indicações sobre níveis de maturidade das escolas e dos docentes em relação o uso de tecnologias conforme cada prática.
Para as redes de ensino, a plataforma também pode ser utilizada de diferentes formas. Elas podem trabalhar tecnologia e computação de forma transversal ou podem criar um componente curricular específico no seu currículo.
A ferramenta é gratuita e pode ser acessada em http://curriculo.cieb.net.br/.
Nós professores de informática do município de Santa Cruz do Sul – RS criamos este ano a Base Municipal de Informática, que contempla desde o primeiro até o nono ano. Construímos através de três grandes eixos: Fundamentos de Informática, Mundo e Cultura Digital e Programão. A proposta do CBIE está bem parecida com a nossa. Estamos caminhando no mesmo rumo e isto é importante para que a informática possa cada vez mais estar inserida no currículo das escolas.
Olá Luiz,
Sou a Carla e trabalho como instrutora de informática em uma escola municipal do campo em Cascavel-PR. Gostaria que vc compartilhasse esse material pois preciso fazer a Elaboração das Diretrizes para Informática e Robótica Educacional. Estou me baseando com o currículo de referência em tecnologia e computação do CIEB. Ficarei muito grata se for atendida. Meu e-mail: carlapasa@gmail.com. Obrigada
Muito interessante, bom conhecer pessoas que estão trabalhando para o ensino de computação nas escolas. Esse ano também tenho estudado e organizado uma proposta, que também engloba três eixos, o Letramento Digital que envolve o ensino adequado das tecnologias para produtividades escolares e pessoal, assim como o comportamento digital seguro, ético e legal; o Letramento em Programação que envolve o pensamento computacional e conceitos de programação iniciando por linguagem em blocos gráficos; e o terceiro, que ainda estou pesquisando e estudando é a Robótica Maker, envolvendo a criação de protótipos mecânicos e eletrônicos usando habilidades e conceitos STEM.
Gostaria de conhecer melhor essa proposta curricular para agregar.
Olá Marcos, obrigada pelo interesse. Se desejar, envie um e-mail para contato@CIEB.net.br que encaminho você a um especialista desse projeto.
Infelizmente muitos gestores cegos para o novo, conceito onde o aluno é o protagonista precisa sair do papel