Ampliação do ensino em tempo integral em SP esbarra em recusa de escolas
por Redação 28 de outubro de 2019
Enquanto em estados como Ceará e Pernambuco o modelo de educação integral coleciona bons resultados, em São Paulo o modelo enfrenta resistência. Segundo dados do sindicato de professores do estado, 77 escolas rejeitaram a ampliação de sua jornada após um processo que envolve conselhos de escola, compostos por docentes, alunos e pais.
Embora parte dos estudantes e dos educadores defenda a medida, a resistência expõe questionamentos à forma de implantação. Entre outras razões, o programa estaria concentrado em áreas centras ou de baixa vulnerabilidade; um portaria do governo dá prioridade a professores que optem por trabalhar uma jornada maior em uma mesma escola e alunos que precisam trabalhar têm abandonado essas unidades.
O PNE (Plano Nacional de Educação) prevê que, até 2024, 25% dos alunos estudem em escolas com carga horária de sete horas por dia. Em São Paulo, atualmente esse índice é de 6%.
Leia a matéria original em Folha de S. Paulo