Premiação reconhece iniciativas inovadoras de escolas públicas
A 6ª edição do Prêmio Territórios Tomie Ohtake reconhecerá iniciativas inovadoras que fortaleçam os vínculos entre escola, família e território, saiba como inscrever sua escola
por Redação 18 de julho de 2022
Sua escola é pública e vem desenvolvendo, desde 2020, algum tipo de estratégia pedagógica baseada na educação integral, que considera o desenvolvimento humano em todas as suas dimensões? Se as respostas forem “sim”, o Instituto Tomie Ohtake tem um convite para você. Com inscrições abertas até 3 de agosto, a 6ª edição do Prêmio Territórios Tomie Ohtake reconhecerá iniciativas inovadoras que fortaleçam os vínculos entre escola, família e território.
O evento integra a campanha #reviravoltadaescola, iniciativa do Centro de Referências em Educação Integral, que mapeia aprendizagens vividas nas diferentes etapas de ensino (infantil, fundamental, médio e EJA – Educação de Jovens e Adultos).
Serão selecionadas 10 escolas, que participarão de um documentário e ganharão, entre outros prêmios, um aporte de R$ 5 mil para aplicar na iniciativa inscrita. As propostas devem ter como base um ou mais dos seguintes pilares:
- integração entre escola, família e território;
- reconhecimento e articulação dos saberes e culturas locais;
- exploração e uso de diferentes linguagens;
- acolhimento – escuta – participação;
- práticas de equidade;
- avaliação e currículo;
- potencial multiplicador.
Relembre os vencedores da 5ª edição:
Escola Estadual Indígena Capitãozinho Maxakali – Bertópolis (MG)
Localizada na Terra Indígena Maxakali, a escola criou um PET (Plano de Estudos Tutorado) baseado na cultura e na língua Maxakali.
Escola de Referência em Ensino Médio de Ipojuca – Ipojuca (PE)
A escola levou o laboratório de ciências até as casas dos estudantes, que criaram repelentes contra o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue.
Centro de Ensino Cidade Operária II – São Luís (MA)
Estudantes e professores criaram um podcast com 14 episódios sobre os bairros populares e conjuntos habitacionais na cidade de São Luís.
Escola Estadual Doutor Pompílio Guimarães – Leopoldina (MG)
Na proposta “Escola fechada, educação em movimento!”, estudantes se reuniram para catalogar e desenhar os saberes do território.
Centro Educa Mais Professor Ribamar Torres – Pastos Bons (MA)
Para debater sobre pandemia com a comunidade e familiares, a escola criou uma eletiva que reunia as disciplinas de biologia, química e matemática.
Escola Municipal de Educação Infantil Borba Gato – São Paulo (SP)
O projeto “Fazendo cinema em casa” resultou na criação de um curta-metragem com a participação das famílias dos alunos.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Cândido Xavier – São Leopoldo (RS)
Para evitar a evasão escolar, a escola criou o projeto “Tudo o que temos é isso: uns aos outros”, a fim de manter contato com as famílias dos estudantes.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire – Porto Alegre (RS)
Com o apoio do Grupo de Mediadoras(es) de Leitura Luísa Marques, os estudantes criaram ações de promoção à leitura e de debate sobre saúde mental.
Escola Municipal Educação Infantil e Ensino Fundamental Chapeuzinho Vermelho – Ariquemes (RO)
Sensibilizar o olhar para o ensino da arte e da cultura da região foi o objetivo do projeto, aproximando estudantes dos artistas locais.
Escola Técnica Estadual de Caruaru Nelson Barbalho – Caruaru (PE)
Nesse projeto, os estudantes criaram um catálogo sobre as curiosidades das plantas medicinais do bioma da caatinga, único com distribuição geográfica exclusivamente brasileira.