Premiação reconhece iniciativas inovadoras de escolas públicas - PORVIR
Crédito: Rodrigo Zaim - R.U.A Foto Coletivo

Inovações em Educação

Premiação reconhece iniciativas inovadoras de escolas públicas

A 6ª edição do Prêmio Territórios Tomie Ohtake reconhecerá iniciativas inovadoras que fortaleçam os vínculos entre escola, família e território, saiba como inscrever sua escola

por Redação ilustração relógio 18 de julho de 2022

Sua escola é pública e vem desenvolvendo, desde 2020, algum tipo de estratégia pedagógica baseada na educação integral, que considera o desenvolvimento humano em todas as suas dimensões? Se as respostas forem “sim”, o Instituto Tomie Ohtake tem um convite para você. Com inscrições abertas até 3 de agosto, a 6ª edição do Prêmio Territórios Tomie Ohtake reconhecerá iniciativas inovadoras que fortaleçam os vínculos entre escola, família e território.

O evento integra a campanha #reviravoltadaescola, iniciativa do Centro de Referências em Educação Integral, que mapeia aprendizagens vividas nas diferentes etapas de ensino (infantil, fundamental, médio e EJA – Educação de Jovens e Adultos). 

Serão selecionadas 10 escolas, que participarão de um documentário e ganharão, entre outros prêmios, um aporte de R$ 5 mil para aplicar na iniciativa inscrita. As propostas devem ter como base um ou mais dos seguintes pilares:

  • integração entre escola, família e território;
  • reconhecimento e articulação dos saberes e culturas locais;
  • exploração e uso de diferentes linguagens;
  • acolhimento – escuta – participação;
  • práticas de equidade;
  • avaliação e currículo;
  • potencial multiplicador.

Relembre os vencedores da 5ª edição:
Escola Estadual Indígena Capitãozinho Maxakali – Bertópolis (MG)

Localizada na Terra Indígena Maxakali, a escola criou um PET (Plano de Estudos Tutorado) baseado na cultura e na língua Maxakali.

Escola de Referência em Ensino Médio de Ipojuca – Ipojuca (PE)

A escola levou o laboratório de ciências até as casas dos estudantes, que criaram repelentes contra o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue.

Centro de Ensino Cidade Operária II – São Luís (MA)

Estudantes e professores criaram um podcast com 14 episódios sobre os bairros populares e conjuntos habitacionais na cidade de São Luís. 

Escola Estadual Doutor Pompílio Guimarães – Leopoldina (MG)

Na proposta “Escola fechada, educação em movimento!”, estudantes se reuniram para catalogar e desenhar os saberes do território.

Centro Educa Mais Professor Ribamar Torres – Pastos Bons (MA)

Para debater sobre pandemia com a comunidade e familiares, a escola criou uma eletiva que reunia as disciplinas de biologia, química e matemática.

Escola Municipal de Educação Infantil Borba Gato – São Paulo (SP)

O projeto “Fazendo cinema em casa” resultou na criação de um curta-metragem com a participação das famílias dos alunos.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Cândido Xavier – São Leopoldo (RS)

Para evitar a evasão escolar, a escola criou o projeto “Tudo o que temos é isso: uns aos outros”, a fim de manter contato com as famílias dos estudantes. 

Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire – Porto Alegre (RS)

Com o apoio do Grupo de Mediadoras(es) de Leitura Luísa Marques, os estudantes criaram ações de promoção à leitura e de debate sobre saúde mental. 

Escola Municipal Educação Infantil e Ensino Fundamental Chapeuzinho Vermelho – Ariquemes (RO)

Sensibilizar o olhar para o ensino da arte e da cultura da região foi o objetivo do projeto, aproximando estudantes dos artistas locais. 

Escola Técnica Estadual de Caruaru Nelson Barbalho – Caruaru (PE)

Nesse projeto, os estudantes criaram um catálogo sobre as curiosidades das plantas medicinais do bioma da caatinga, único com distribuição geográfica exclusivamente brasileira. 


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educação de jovens e adultos, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, escolas inovadoras, prêmios

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