Rede quer dar asas a jovens transformadores locais

No máximo três minutos para que jovens, de 15 a 29 anos, mostrem, por meio de um vídeo, como estão superando desafios, de forma criativa, para melhorar a vida das pessoas e do planeta. Este é o desafio que propõe a Rede Wings For Change, que vai selecionar dez pessoas de todo o país que estejam transformando suas comunidade por meio de projetos de empreendedorismo com potencial de ampliar o seu impacto social. A iniciativa, que está com inscrições abertas até 3 de março, é realizada pelo Instituto Asas, organização sem fins lucrativos que realiza ações voltados a adolescentes, em parceria com a Ashoka, organização mundial, sem fins econômicos, pioneira na criação do conceito de empreendedorismo social.

Em sua primeira edição, a iniciativa busca, em especial, encontrar jovens que vivam em condições socioeconomicas menos privilegiadas com menor acesso a recursos para viabilizar suas empreitadas, sejam elas movimentos, negócios sociais ou até mesmo ONGs. Além disso, um dos principais critérios para a seleção é que os empreendimentos sejam desenvolvidos com criatividade, ousadia e inovação. Para se candidatar, os jovens precisam contar o que estão fazendo para mudar o mundo e por que estão fazendo isso. Os vídeos precisam ser postados no Youtube e os links enviados para: wingsforchange@gmail.com.

Como parte do programa da Rede Wings For Change, os jovens participarão de encontros com pessoas inspiradoras; receberão apoio de consultores para fortalecer suas competências de gestão social e terão mentores para acompanhá-los no desenvolvimento dos seus projetos. Além disso, a rede oferecerá suporte a estes jovens no desenvolvimento de um plano de sustentabilidade financeira para as suas iniciativas.

De acordo com o Instituto Asas, a ideia é encontrar esses jovens criativos, mobilizadores e realizadores, para construir um relacionamento de longo prazo. Por meio desse vínculo, inspirá-los para que despertarem para seu potencial como agentes de transformação social e que, no futuro, possam chegar a ser até mesmo fellowships da Ashoka – que reconhece fellows no mundo todo, ou seja, pessoas que estão gerando transformações sociais por meio de iniciativas empreendedoras inovadoras.

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