Como debater conquistas e direitos das mulheres em um projeto escolar
Roteiro pedagógico apresenta uma atividade prática para promover a igualdade de gênero e os direitos das mulheres com a turma do ensino médio
por Redação 27 de fevereiro de 2024
Datas comemorativas são importantes para comemorar grandes feitos históricos. Mas não basta tratar de temas sociais e políticos apenas uma vez por ano: é preciso que o debate nas escolas seja constante e esteja difundido entre diferentes disciplinas. Que tal comemorar o mês das mulheres, por exemplo, debatendo seus direitos e conquistas?
É o que propõe o material “Mulheres em foco: caminhos para equidade”. Construído pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o Porvir, o roteiro pedagógico disponível gratuitamente para download apresenta uma atividade prática para promover a igualdade de gênero e os direitos das mulheres com a turma do ensino médio.
Com origens nas manifestações no início do século 20, que reivindicavam melhores condições de trabalho e direito ao voto, o Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975, para homenagear as lutas feministas por igualdade e respeito. O dia 8 de março foi escolhido justamente pelo caráter histórico: em 1911, funcionárias de uma fábrica em Nova York (EUA), entraram em greve, exigindo melhorias nas condições de trabalho e concessão de direitos eleitorais e trabalhistas para as mulheres.
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Proposta central
O roteiro pedagógico “Mulheres em foco: caminhos para equidade” oferece material de apoio que pode ser aplicado durante 10 aulas, para que os estudantes se coloquem no lugar de quem desenha projetos e políticas públicas para garantir os direitos das mulheres e promover ações de conscientização, como Ministério, Câmara dos Deputados, secretarias municipais e organizações da sociedade civil.
Durante o desenvolvimento do projeto, os professores podem organizar o trabalho em torno de seis passos: investigação, definição do problema, ideação, planejamento, execução e socialização, todos detalhados no e-book.
São oferecidas atividades dinâmicas durante a jornada, como a construção de um jogo de cartas com a linha do tempo dos direitos das mulheres (baseada no infográfico disponível no site da Fundação FHC), elaboração de estatísticas, dados e exemplos sobre desafios reais. São diferentes possibilidades para serem construídas até a etapa final, com a socialização do trabalho desenvolvido – que pode acontecer por meio de apresentações e exposições.
Recomenda-se que o professor utilize rubricas para avaliação, com critérios claros e específicos. O material também detalha como fazê-las, bem como aplicar critérios de avaliação processual.