Prefeituras e Estados ameaçam segurar reajuste do piso de professor
por Redação 15 de dezembro de 2015
Com a menor arrecadação de impostos em razão da crise financeira o limite para gastos com pessoal determinado por lei, governos e prefeituras afirmam não ter recursos para garantir o aumento do piso nacional dos professores. O reajuste do salário acontece em janeiro e a estimativa é de um índice de 11,3%, pago a profissionais em início de carreira, formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.
Murilo Fróes, secretário de Planejamento, Santa Catarina, chama a redução na receita de “bruta” e vê o estado “estrangulado”. Em um documento enviado ao governo federal no mês passado, secretários pedem “a suspensão de qualquer reajuste ao piso salarial nacional dos profissionais do magistério, enquanto perdurar a crise econômica no país”. O argumento dos gestores é que o reajuste do piso impacta não apenas no salário do professor em início de carreira, mas também traz reflexos para os servidores dos demais estágios, que pressionam por reajuste semelhante.
Leia a matéria original em Folha de S. Paulo