‘Com tecnologia, é possível ter ensino personalizado’
por Redação 14 de janeiro de 2013
Tudo começou em 2004, quando ele decidiu ajudar uma prima com dificuldades em matemática que morava em New Orleans. A solução encontrada foi utilizar a internet para enviar pequenos tutoriais de aritmética gravados com um software simples de captura de som e imagem. Hoje, é difícil encontrar um assunto sobre o qual o educador norte-americano Salman Khan, de 36 anos, não tenha falado em suas videoaulas.
Pela primeira vez o educador visita o Brasil, segunda maior audiência da Khan Academy. Além de divulgar seu livro Um mundo, Uma escola, ele deve se reunir na quarta-feira com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, em Brasília.
Confira duas das perguntas realizadas durante a entrevista:
O sr. acha que os diplomas atuais vão perder valor se agora é possível aprender a partir de diferentes fontes e não apenas na escola e na universidade?
Os diplomas já perderam valor, e não por causa da educação a distância. Se você for a diferentes países, verá que nem todos vão para as melhores universidades. A maioria estuda na sua cidade ou Estado.
Como a Khan Academy deve ser utilizada nas escolas?
O melhor é caminhar para o modelo de sala de aula invertida em que os alunos aprendam a seu próprio ritmo com a Khan Academy e o professor veja na base de dados quem está com dificuldade e retrabalhar os conceitos em pequenos grupos, pedindo àqueles que já entenderam que ajudem os colegas.