Dia da Fotografia: oportunidade para projetos e aulas mão na massa - PORVIR
Crédito: Renata Angerami/iStockPhoto

Inovações em Educação

Dia da Fotografia: oportunidade para projetos e aulas mão na massa

Confira ideias inspiradoras para adotar fotografias como recurso didático para o protagonismo de estudantes e melhoria dos registros

por Redação ilustração relógio 19 de agosto de 2022

Com a popularização dos celulares, todo mundo tira fotografias o tempo todo. Para além das selfies e de curtidas nas redes sociais, essa é uma maneira de interpretar o mundo ao redor, exercitar a criatividade e o senso crítico. No Dia Mundial da Fotografia, celebrado neste 19 de agosto, o Porvir mostra como professores das diversas áreas do conhecimento podem se beneficiar. 

Se você optar por um projeto mais prático, mão na massa, o uso de narrativas visuais por meio de fotografias também pode tornar o pensamento vísivel, ao convidar o estudante a mostrar o que entendeu e como chegou a uma determinada conclusão sobre o assunto tratado em aula. 

Na seção Diário de Inovações, já foram publicados projetos que trazem histórias pessoais de estudantes para o processo de aprendizagem. Além de valorizar trajetórias, esse tipo de atividade apoia o desenvolvimento de Projetos de Vida.

Quer uma aula mais reflexiva, que tenha como foco diferentes interpretações de imagens históricas? O Educamídia, programa do Instituto Palavra Aberta sobre educação midiática, oferece um plano de aula sobre como as imagens, assim como textos verbais, também nos transmitem informações e precisam ser lidas. 

Como imagens históricas podem ser comparadas a fatos atuais? É uma boa pergunta para aquecer o debate. Os alunos podem traçar semelhanças entre problemas passados e presentes e tirar conclusões sobre como esses problemas podem ser evitados, como exemplifica o site TeachTought.

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5 inspirações

Desenvolvida desde 2012, iniciativa do professor Paulo Carrano na UFF (Universidade Federal Fluminense) usa a linguagem fotográfica como ferramenta para a construção de identidade dos futuros pedagogos. Nessa matéria, Paulo explica como conhecer a vida e a rotina dos estudantes também teve um impacto em sua própria maneira de ver o mundo.

Realizado com alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos), o projeto se transformou em exposição com cerca de 700 imagens e debates sobre as questões educacionais da modalidade de ensino em um colégio no Rio Grande do Sul. Ao longo da atividade, a professora Katiuci Pavei pôde conhecer como a escola era um meio importante para a realização dos Projetos de Vida de seus alunos.

Professora de um colégio no Recife (PE) propôs uma série de atividades síncronas e assíncronas, aproveitando o uso de diferentes ferramentas digitais. As fotografias dos estudantes foram publicadas em um mural digital no Padlet.

Projeto em escola municipal de Niterói (RJ) compartilha câmera fotográfica com crianças de 3 e 4 anos para valorizar o olhar infantil para o cotidiano e estimular a contação de história a partir de recursos imagéticos.

No subúrbio do Rio de Janeiro (RJ), a professora Aparecida Silva estimula estudantes a fotografar as sutilezas do cotidiano, valorizando sua própria identidade e o entorno no qual estão inseridos. Os alunos tiveram aulas teóricas sobre fotografia, técnicas de enquadramento, luz, contraste, e estudaram como afrodescendentes eram representados ao longo da história.

Boas fotografias para melhorar o registro de práticas pedagógicas

O uso de fotografias também beneficia o próprio professor. No link Como fazer um bom registro de práticas pedagógicas, apresentamos dicas de fotógrafos profissionais para educadores aprimorarem o acompanhamento das atividades feitas em aula e compartilharem seus projetos. Ali você também encontra um guia com a colaboração do fotógrafo Rodrigo Zaim, do R.U.A Foto Coletivo, que você encontra ao final deste link, em “MATERIAIS PARA BAIXAR”.

Ao melhorar o registro do que acontece em sala de aula, a tarefa de avaliar e acompanhar o progresso dos estudantes fica menos burocrática e convida o professor a um trabalho de autorreflexão. 

E não é preciso uma máquina profissional para cumprir essa tarefa. O celular, que está sempre à disposição, é mais do que adequado e ainda permite ajustes básicos a partir dos aplicativos nativos, seja nos sistemas Android ou iOS.

Tudo começa com a limpeza da lente do celular e uma boa iluminação. Na matéria, os fotógrafos dizem ainda o quê fotografar e como conseguir cenas que contam uma história da sua aula. Com bons registros em mãos, aproveite para compartilhar com seus colegas e apoiá-los a multiplicar práticas inovadoras em mais salas de aula.

Fontes externas: Educamídia, TeachTought


TAGS

aprendizagem baseada em projetos, educação mão na massa, ensino fundamental, ensino médio

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