Trilha de aprendizagem dinamiza a aula remota: saiba como criar a sua - PORVIR
Crédito: Adrianna Calvo

Coronavírus

Trilha de aprendizagem dinamiza a aula remota: saiba como criar a sua

Cada aula vira uma história que precisa de fio condutor e diferentes recursos multimídia para incentivar a participação dos estudantes

Parceria com iSpring

por Maria Victória Oliveira ilustração relógio 14 de maio de 2021

Se no início da pandemia as dificuldades giravam em torno de questões tecnológicas, hoje há uma variação do desafio no ensino remoto: o engajamento dos alunos. A criação de trilhas de aprendizagem é uma das estratégias que ajuda o professor a promover mais participação das crianças e jovens.

A ideia é criar uma história que servirá como fio condutor do conteúdo em questão. Assim como acontece nas histórias de ficção, montar cenário e uma trama tem o potencial de envolver e despertar a curiosidade dos estudantes, o que pode levar à maior conexão com o assunto. Com a trilha de aprendizagem não será diferente.

Antes de partir para a montagem da história em si, os professores devem considerar alguns pontos relacionados ao conteúdo a ser ensinado. Definir um objetivo de aprendizagem delimita o conteúdo a ser ensinado, bem como o ponto onde o docente deseja que todos cheguem ao final da aula ou sequência de aulas.

Outro passo interessante, que também tem o potencial de promover mais engajamento, é pesquisar entre os alunos o que e a partir de quais atividades eles desejam aprender, bem como os pontos que sentem mais dificuldade. Esse levantamento pode ajudar o professor a entender quais aspectos precisam ser explicados com mais calma e mais exemplos e quais já estão interiorizados pela turma – explorando com mais ou menos itens na trilha de aprendizagem. Com o tempo, a aula deixa de ser planejada de forma unilateral e verticalizada por parte do professor, e ganha horizontalidade, ao considerar a vontade dos alunos. Para colocar em prática essa estratégia, o professor deve ter em mente alguns pontos.

Múltiplas fontes
Um dos grandes aprendizados para professores durante esse período de ensino remoto foi a curadoria de conteúdo. Muitos especialistas já debatem e defendem que, no momento atual, no qual um aparelho celular com acesso à internet possibilita que crianças e jovens acessem a maior diversidade de conteúdos na história, professores em sala de aula não são mais os detentores de todo o conhecimento como acreditava-se até então.

Essa mudança de posição dos docentes para curadores de conteúdo, entretanto, em nada está relacionada com a crença na perda do papel docente. Os professores continuam fundamentais para o aprendizado dos alunos, entretanto, com um papel de sugerir fontes de pesquisa, ajudá-los a buscar as informações de seu interesse, e outras estratégias. O mesmo vale para a elaboração das aulas online. Ao montar uma aula a partir de um roteiro previamente elaborado, é possível mesclar inúmeras fontes de conteúdos além do livro didático adotado pela escola.

Menos é mais
Depois dos levantamentos iniciais que consideram não apenas qual conteúdo será ensinado, bem como o ponto de vista dos estudantes, uma estratégia para elaboração da aula é dividir o conteúdo em partes menores. Além de facilitar a explicação, a divisão pode servir como um convite, evitando que os alunos sejam intimidados com muito conteúdo de uma só vez.

Além disso, é recomendável reduzir a quantidade de texto em um slide e usar a linguagem comum para gerar mais identificação e ser compreendido por seus alunos durante uma explicação.

Mais interatividade
Entre as possibilidades ao alcance do professor estão trechos de apresentações de slides prontas, trechos de vídeos, imagens, infográficos, indicação de links a serem consultados pelos estudantes, curadoria de jogos e quizzes (testes rápidos), entre outras maneiras de diversificar os estímulos. O uso de quizzes é uma forma de crianças e jovens testarem seus conhecimentos ao longo do percurso.

Se optar por colocar narração sobre um vídeo ou apresentação, o educador deve encontrar um lugar silencioso e treinar uma leitura em voz alta algumas vezes antes da gravação “para valer”.

Escutar para melhorar
Em cada um desses estágios, lembre-se de pedir a opinião dos alunos sobre o que tem funcionado ou não, de modo a garantir que a estrutura continua funcionando, mesmo que necessite de pequenos ajustes.

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coronavírus, tecnologia

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