10 tendências de personalização do ensino em 2017
Veja novas ideias para atender às necessidades e interesses de cada aluno sem criar um modelo único que atenda a todos
por Barbara Bray e Kathleen McClaskey, do personalizelearning.com
24 de janeiro de 2017
A personalização do ensino não sai da cabeça de quem está envolvido com a educação. A ideia de personalizar não quer dizer que deva ser criado um modelo que funciona para todos, mas sim um formato autêntico que atenda às necessidades de todos os alunos.
As tendências podem ser usadas como uma maneira de olhar para as diferentes características de cada aluno, além de apoiar a adaptação do sistema e dos processos à medida que eles aprendem, crescem e mudam. Professores são estudantes também, e isso significa ter um sistema capaz de desenvolver e apoiar a mudança. Nós dividimos as 10 tendências em cinco categorias.
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Foram elencadas duas tendências para cada uma das cinco categorias que devem se destacar em 2017. Cada uma dessas tendências está tão ligada à personalização que vemos professores e alunos com a possibilidade de adotá-las em muitas dimensões para crescer e se desenvolver durante o ano e além.
Confira o infográfico:

* Publicado originalmente em personalizelearning.com






O método de ensino no Brasil (tanto em faculdades como em escolas) é extremamente ultrapassado e faz com que mentes brilhantes pareçam fracassadas, justamente por ser demasiadamente teórico e massante, além de ser uma lavagem cerebral, é um método focado apenas em pessoas que aprendem com direcionamento externo e desconsidera TODOS os outros tipos de inteligência ou personalidade, e ai, o que acontece? Nós reconhecemos que o sistema de ensino atual é um fracasso? Não, porque é mais fácil dizer que tal aluno tem problema, ai fazem um diagnóstico de déficit de atenção, dislexia, hiperatividade, etc. Pronto, eis o começo do fim.
Vocês já pararam pra pensar o quão absurdo é jogar um monte de gente diferente uma da outra, tanto em tipos de inteligência diferentes e personalidades diferentes, no mesmo ambiente e dar a mesma ladainha massante pra todos? Já pararam pra pensar como é doentio julgar todos igualmente sendo que não somos iguais uns aos outros? O que se ensina nesse sistema atual é que a única coisa que você vale pra escola/faculdade é um rabisco no gabarito de uma prova, crescemos ouvindo desse sistema que a única coisa que você é, é uma nota num papel de um teste teórico e que no futuro a única coisa que importa vai ser a quantia de dinheiro que você ganha no final do mês. Existe um exercício que professores podem fazer em sala de aula, perguntem pros seus alunos a profissão que eles desejam seguir, logo, faça a seguinte afirmação: Dinheiro não tem mais importância pro mundo, vocês ainda escolheriam a mesma profissão? Simples. É triste ver que a maioria está condicionada a pensar só em ganho pessoal ($$$) e que tornar o mundo um lugar melhor é algo irrelevante quando estamos “felizes” na nossa própria bolha de comodismo com futilidades mundanas, ganhando “rios” de dinheiro, vivendo uma rotina medíocre, egoísta, genérica, superficial e cagando pro próximo.
O sistema de ensino atual está preocupado demais em ensinar X ou Y de tal matéria, mas não se importa em ensinar pessoas como expressar suas emoções, a como ter empatia, a como ter civilidade e a tornar o mundo um lugar melhor. É pra contrapor isso que em diversos países onde educação é algo levado a serio que existem opções diferentes, como os métodos de Montessori e Waldorf. Outro ponto forte pro fracasso educacional é o número de horas demasiadamente altas em salas de aula, que é praticamente uma penitência pra uma criança ou adolescente, nas melhores faculdades do mundo raramente se gasta mais que 3 horas e meia numa sala de aula, porque o cérebro não processa nada depois disso. Isso serve tanto pra faculdade quanto escola. Porque é tão difícil a gente compreender isso? Será mesmo que o sistema atual está interessado em produzir seres pensantes, gente decente ou só quer simplesmente funcionar como uma máquina de moer carne?