Sua escola nunca mais será a mesma
Ao conseguir envolver os estudantes nesta nova dinâmica de aprendizagem por conta da quarentena, os professores vão descobrir, na prática, quais são as vantagens e percalços do ambiente virtual
por Luciana Allan
27 de março de 2020
Nunca estivemos tão próximos e ao mesmo tempo tão distantes. Nunca fomos tão virtuais. E, reparem, nunca estivemos tanto tempo em casa com nossas crianças e adolescentes. Não, não é fácil sintonizar o “home office” com as tarefas domésticas. Não é fácil concentrar no trabalho com os pequenos batendo à porta pedindo atenção. Eles estão aí na sala, no quarto, no jardim, transbordando energia sem saber como canalizar esta sobrecarga repentina que os prendeu em domicílio e os arrancou da rotina escolar.
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Os pais, da noite para o dia, precisaram se reorganizar para assumir algumas das funções dos professores. E os docentes, muitos ainda resistentes e pouco adaptados ao uso cotidiano das novas tecnologias, estão sendo forçados a descobrir novas formas de lecionar recorrendo às ferramentas que seus pupilos nativos digitais já têm muito mais facilidade para lidar, o que não quer dizer que estejam acostumados a acessar as redes sociais, softwares e aplicativos para estudar.
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Mesmo sendo integrantes de uma geração conectada, a moçada que está hoje nos ensinos básico, fundamental e mesmo no médio jamais passou pela experiência de ter que ir à escola apenas vestindo seu avatar no lugar do uniforme. Tampouco os mestres estavam preparados para lecionar sem atravessar a cidade e encontrar os alunos na sala de aula construída com tijolos e argamassa.
Tenho uma notícia para vocês, caros professores, educadores, pais e alunos. Depois desta pandemia, a escola como conhecemos nunca mais, anotem, nunca mais será a mesma.
Por quê?
Basicamente porque toda grande transformação social imposta como a que estamos vivendo gera mudanças de hábitos irreversíveis. Todas as guerras deixaram enormes devastações sociais, mas trouxeram também grandes aprendizados. É na dificuldade que se aprende, não é mesmo? E é assim que precisamos encarar este momento: como uma oportunidade de descobrir como inovar nossas vivências pedagógicas.
Está todo mundo já sentindo muita falta de encontrar os colegas, de beijar, abraçar, brincar na quadra, fazer travessuras e tomar bronca do professor. Rezemos para que logo logo possamos estar juntos novamente. Mas, por agora, temos que experimentar novos meios de não interromper o ritmo de estudos. Esta geração de estudantes foi agraciada com a dádiva de poder continuar explorando o mundo e acessando conhecimento sem precisar, necessariamente, visitar a biblioteca ou o laboratório, abrir o livro impresso ou copiar a lição de casa do quadro negro.
Não, a escola jamais será indispensável. A convivência social é inerente ao ser humano e fundamental para desenvolver as competências socioemocionais. Mas não é “sine qua non” para que sigam sua jornada de aprendizagem ao lado dos pais e com os professores do outro lado da tela.
Os recursos estão aí e todos já sabem como usar. Só é preciso criar estratégias para que as redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp, YouTube), os softwares (Office, Teams, OneDrive, Skype, Hangouts), os aplicativos educacionais abertos (há uma infinidade deles para criar videoaulas, por exemplo), as plataformas Moodle, Canvas, BlackBoard e tantas outras ferramentas sejam incorporadas às disciplinas e mantenham a turma engajada.
Se a distância pode ser um desafio para acompanhar “in loco” o desenvolvimento dos estudantes, por outro a conectividade nos traz a chance de avaliar o quanto são resilientes e como se comportam em períodos de adversidade como o que estamos atravessando. Ao conseguir envolvê-los nesta nova dinâmica de aprendizagem, os docentes certamente irão descobrir, na prática, quais são as vantagens e percalços do ensino virtual.
As redes sociais, não custa lembrar, já são há muito tempo uma realidade na vida das gerações pós-Internet. Na medida em que sejam acessadas e atreladas à outras tecnologias, com fins pedagógicos, certamente irão se revelar como recursos altamente eficazes para montar grupos de conhecimento, promover debates, trocar arquivos, organizar videoconferências e muito mais.
Quer um conselho, professor(a)?
Pergunte a eles como usar todo este arsenal para atravessar esta fase. Escute-os. Tenha a certeza de que eles sabem muito sobre quais recursos estão na mesa, no desktop, ou ao alcance dos dedos, no celular, para levar a escola até suas casas. Envolva-os na criação de novas metodologias de ensino turbinadas pelas tecnologias digitais. Divida a responsabilidade e os transforme em protagonistas para que, juntos, desenhem novos processos, novas metodologias, novos caminhos para aprender de forma divertida, interativa e colaborativa.
Como estudar Geografia? Google Maps. Matemática? Uma receita culinária é uma maneira fantástica para aprender pesos e medidas. História? O que não falta são bons filmes e documentários no Netflix ou no YouTube. Ciências? Há milhares de vídeos de experiências envolvendo leis da física e da química que podem ser feitas com segurança em casa. E educação física, como faço? Abre aí qualquer comunicador, liga a câmera, prepara uma aula e coloca a turma pra se exercitar na sala. Te garanto que tudo isso pode ser muito divertido.
Deixo aqui 10 passos recomendados por Carlos Seabra, Gerente de Projetos do Instituto Crescer, para implementar um programa de educação a distância eficaz e motivador para nossos alunos. Espero que possam ajudar neste desafio da construção de uma nova escola que, não custa reforçar, após esta experiência irá embarcar definitivamente na era da inovação:
1. Lembre-se que os pais não conhecem o currículo. Todo material didático e estratégias de ensino precisarão ser fornecidos para eles implementarem e acompanharem.
2. Organize um plantão de dúvidas para os pais para ajudá-los nesta tarefa. A educação em casa é uma alternativa provocada pela pandemia e não uma condição permanente, mas o EAD já está aí e veio para ficar, inclusive porque ao ingressar na universidade e por toda vida este será um dos principais meios de adquirir conhecimento.
3. Delegue responsabilidades aos pais e defina um calendário de entrega das tarefas.
4. Planeje para que as atividades em casa não sejam muito longas e cansativas. Intercale-as com momentos de lazer e descontração.
5. Desenvolva tarefas colaborativas com outros alunos online, pois será mais prazeroso e irá diminuir o tédio das experiências solitárias. As atividades devem ser muito bem pensadas para gerar interesse e envolvimento com a proposta de aprendizagem, já que algumas disciplinas ou conteúdos podem ser mais maçantes quando estudados pelo aluno sozinho.
6. Divirta-se. Aprender pode (e deve) ser uma atividade lúdica. Os jogos são muito eficazes para entretê-los. E as metodologias ativas são ainda mais indicadas em atividades a distância.
7. Pense em estratégias que permitam que os alunos sejam protagonistas do seu processo de aprendizagem. Analise seus pontos fortes e paixões. Ajude-os a adaptar as atividades propostas pela escola a seus interesses pessoais e diferentes estilos de aprendizagem.
8. Foque no que é essencial para envolver os estudantes em momentos de aprendizagem significativa. Assuntos que parecem sem sentido na vida real são muito mais desmotivadores para trabalhar no formato a distância. Se a BNCC já valorizava trabalhar com um currículo enxuto, agora é ainda mais fundamental.
9. Simplifique. Complicar sua escola em casa e pressionar seu aluno só desenvolverá estresse e frustração.
10. Garanta a inclusão dos alunos em condições sociais mais desfavoráveis e recomende o uso de tecnologias acessíveis, mesmo aos que não contam com uma internet de alta velocidade em casa.
Para finalizar, não se esqueça de dois eixos na estruturação das metodologias adotadas: o uso de metodologias ativas e o trabalho com as competências socioemocionais.
As metodologias ativas permitem colocar o aluno como protagonista de seu aprender através do fazer – algo mais essencial do que nunca na educação a distância, com todas as distrações e significações do mundo fora da escola.
Já as competências socioemocionais ajudam a lidar com uma situação totalmente nova, da aprendizagem a distância, que exige saber se comunicar por escrito, organizar arquivos, sistematizar seu tempo, saber autogerir a aprendizagem e relacionar-se com colegas e professores de forma colaborativa.
E então? Está pronto para ajudar a transformar a casa do seu aluno em um espaço de aprendizagem significativa? Vamos juntos?
Leia mais: O que significa ser um bom professor?
Luciana Allan
Diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em tecnologias aplicadas à educação






Devido a esse isolamento social, estamos vivendo um momento em que temos que inovar e utilizar novas ferramentas para auxiliar o desenvolvimento do nosso trabalho pedagógico, juntamente com parceria da família que será de grande valia.
Acho a família o fator mais importante neste momento. É necessária agora a organização de horários e rotina para o estudo. Independente do que a escola conseguir ofertar, esses momentos de concentração farão a grande diferença no que iremos encontrar no retorno às aulas.
Concordo com a Soraya Cerino, pois com essa organização e parceria familiar podemos pensar e propor outras possibilidades e estratégias para acontecer as aulas e atividades com ou sem uso das tecnologias e mídias sociais. Organização e parceria da família já é um bom começo nesse processo
…
Não só a escola mas a sociedade não será mais a mesma no pós pandemia, espero que essas mudanças tragam melhorias. Só me indago com relação as diversidades: e quem não tem acesso à internet? E quem não tem rede social? E quem não tem dinheiro para continuar custeando estes meios? Eu particularmente não tinha Netflix até o início dessa pandemia e me pareceu na apresentação uma coisa tão comum, que todo mundo tem (me senti “peixe fora d’água)… Muitos não tem sequer comida em casa e sofrem das maiores vulnerabilidades possíveis… como alcançar estes alunos à distância?
10. Garanta a inclusão dos alunos em condições sociais mais desfavoráveis e recomende o uso de tecnologias acessíveis, mesmo aos que não contam com uma internet de alta velocidade em casa.
Compartilho com a colega Flávia essa mesma angústia e questionamento.
Se nem os professores tem recursos. Como ?
Muito bonito, mas na prática não temos suporte pra tanto.
Verdade. Eu tenho uma internet razoável e não está fácil!
concordo com a Paula temos que garantir acesso a todos e como fazer isso ?
Esta é uma pergunta que também me fiz. Como fazer com que todos tenham acesso?
verdade Paula a prática é bem diferente.
Este é um dos principais problemas, elaborar aulas online com grandes tecnologias, sabendo que a maioria dos alunos não terão acesso. É preciso pensar no aluno, em primeiro lugar…Na prática, tudo é tão diferente.
Só esqueceu de mencionar aos alunos que nem acesso a internet tem, quais são essas tecnologias acessíveis para esse caso?
Concordo com a opinião da professora Flávia, estamos dispostos a nos reinventar para acompanhar as mudanças que acontecerão radicalmente a partir da pandemia. Porém, devemos nos preocupar em estratégias que não excluam os alunos que não tem acesso a recursos tecnológicos.
Vdd concordo com a prof Larissa,e devemos pensar também nos alunos AEE,como disponibilizar atividades e materiais para essas crianças?
Bom dia,
Andrea e Larissa, vocês refletem acertadamente sobre uma parcela dos educandos que requer um olhar distintos para a inserção digital. Encontramos dificuldades de acessar recursos que contemplem as acessibilidades para a elaboração das atividades pensadas ao grupo de alunos e neste cenário contemplando aos com deficiência visual, auditiva, motora e intelectual, como o desenho universal. Assim como, do desafio ao professor em utilizar as ferramentas no meio digital.
Verdade concordo com você por que muitos alunos não tem acesso a internet devemos pensar em um todo.
Realmente Larissa. Espero que um benefício desta epidemia seja a continuidade e melhoria das soluções encontradas, por exemplo o acesso a Internet gratuito através do aplicativo das escolas estaduais de Säo Paulo, o o app Centro de Midias. Não está funcionando muito bem mas está melhorando, apesar de ainda esbarrar nas incríeveis dificuldades de acesso a celulares por parte de um grande número de alunos.
Concordo com você Flávia, vivencio esta realidade acima colocada por você na pele, alunos que não tem sequer um celular , computador é de outro mundo. A desigualdade social é muito forte. É preciso repensar em políticas públicas capazes de atender a todos e não somente a minoria.
Concordo plenamente com o que colocou aqui. Se for pra fazer uso dessas “tecnologias modernas”, será preciso contemplar a todos envolvidos.
Concordo, sem excluir ninguém
Concordo
Sua reflexão coaduna com a minha, pois temos que ter muitas mudanças em nossa sociedade, em que a diversidade seja vista com contribuição cultural e não um meio de rotular e segregação.
A educação jamais será a mesma. Meio que forçado a inclusão digital, mas necessária e eficiente nos dias atuais. Acredito que irá fortalecer a relação família-escola, ajudando no desenvolvimento pedagógico.
Dedicação e envolvimento, estas palavras são essenciais neste período!
O texto nos leva a refletir sobre as diversas possibilidades de trabalhar, nesse momento de muitos desafios para todos os envolvidos, hora de sairmos da zona de conforto e buscarmos aprender sempre mais. Ao final de tudo, sem dúvida, apesar das situações de maior ou menor desespero, teremos aprendido e avançado muito.
Anotado os 10 passos! Um norteador pra a realização das propostas.
Realmente Carla, os 10 passos nos nortearam por muito tempo!
Neste momento inusitado, é importante buscarmos estratégias pedagógicas inovadoras, inclusive com o auxílio das tecnologias de informação para mantermos nossos alunos focados nos objetivos de estudo.
As escolas, neste momento, estão se reinventado e mais do que nunca o professor precisa se apropriar de recursos midiáticos que contemplem esta nova estrutura para as aulas acontecerem. Iremos aprender e ensinar ao mesmo tempo!
Apesar de toda a angustia e questões envolvendo essa pandemia, sairemos pessoas e professores melhores, olharemos além da nossa caixinha e o “faremos o nosso melhor” nunca fez tanto sentido! Aprender, se atualizar é fantástico, mas olhar com muito mais cuidado para aquele que nem tem tanto acesso assim será nosso grande desafio e diferencial, que possamos atender todos, dentro de suas necessidades e que nos façamos presentes mesmo virtualmente!
Concordo com sua fala. Este é um momento de reinvenção. há situações não favoráveis que nos obrigam a melhorar nossa prática e criar novos caminhos.
Também tenho certeza de que esse desafio será superado por todos, alunos e professores.
Na Educação Infantil fica tudo mais difícil: sabemos que os dias longe da escola não são recuperados apenas com a realização de atividades/tarefas, pois o BRINCAR é fundamental para o desenvolvimento e o aprendizado das crianças. Quando mais nova a criança, mais necessidade de interação e brincadeira e, por isso, mais importante se torna a mediação de quem propõe as atividades. Podemos colocar à disposição da criança bons filmes, bons textos, boas propostas de artes… Mas, se não houver uma conversa com ela sobre o que ela está realizando, sobre o que ela pensa sobre aquilo, será um mero fazer… O adulto que acompanha a realização da atividade pela criança tem uma função essencial! E, será que esse adulto conseguirá realizar as mediações necessárias? EAD na Educação Infantil é bem difícil!
Concordo. Nada substitui as interações,em ambiente educativo,o brincar,o interagir com o outro,enfim o *viver experiências *,e sem perder o fundamental,o acesso. Pois muitos não têm condições de acessar a internet,nem têm meios. Neste momento de pandemia,muitos estão em casa,e muitas vezes,a pouca *acessibilidade * que tem,é mais para os adultos/adolescentes (que estão trabalhando/estudando home office)
É o nosso desafio, junto da falta de meios e etc.
Acho que o mais difícil nesse sentido é mediar a relação da criança com a brincadeira ou atividade. A oferta das brincadeiras pelos educadores, seja por qual via de comunicação é o menor dos desafios, as crianças já possuem uma criatividade e interação com brinquedos e vídeos, e para eles o que muda muito é o convívio com outras crianças e a intervenção do adulto nos momentos certos, será uma grande perda realmente.
Concordo plenamente com vc. ???????
Perfeito. Este é meu questionamento: Como trabalhar à distância com crianças de 0 à 3 anos? Como realizar as observações e as intervenções necessárias?
Me fiz, e continuo a perguntar e quanto a nós professores de creche, e quanto aos alunos, é certo que algumas estratégias foram pensadas, mas o que se trata de mídias não é tão longo o alcance.
E as famílias sem acesso à internet? No papel tudo é perfeito, mas a prática é bem diferente.
A palavra de ordem é reinventar, os desafios estão aí; nos pegaram surpresa, mas é muito positivo, pois, a partir, dessa situação, dessa pandemia, com certeza, estaremos abertos a novas descoberta. Mas, não há como refletirmos sobre a questão social, são inúmeras famílias que não teem acesso a intenet.
Acredito que se essa diferença não for sanada de algum jeito será mais uma forma de exclusão . Cabe ao governo e a todos os verdadeiramente interessados fazer com que seja minimizado este fator.
O momento exige que nos reinventemos em ações de ordem pedagógica. Acredito no processo de adaptação. Estamos escrevendo a historia.
Concordo que a escola nunca será a mesma. Já estou observando, como coordenadora pedagógica, o quanto os professores estão se empenhando e diversificando propostas no intuito de oferecer aos alunos o melhor nesse momento! Vejo, a cada dia, ideias e estratégias diversificadas que, com certeza atrairão as atenções e o interesse dos alunos e das famílias.
Esse é um momento em que estamos diante de muitas experiências e certamente nossos esforços devem ser para que por meio de parcerias não percamos o prazer pela troca de aprendizagens. Família e escola estreitarão mais suas trocas.
Concordo com a professora Valdelice. Além da condição social ser absurdamente diferente e, nem todos possuírem recursos e facilidades com os recursos oferecidos, o mais preocupante é não perdemos o prazer pelas trocas.
Realmente, depois dessa pandemia as pessoas não serão as mesmas e a escola, bem já faz um tempo que precisa mudar sua metodologia, alguns professores que são resistentes as novas tecnologias, terão que sair da caixa.
Texto muito bom e pertinente para o momento.
As crianças, mesmo as bem pequenas já sabem transitar nesse mundo digital. Nós adultos é que teremos que nos apropriar e conduzir às crianças a fazerem escolhas assertivas . Precisamos continuar a ser o farol para essas crianças. A internet é um campo vasto de publicações: boas e péssimas. É nossa função , como educadores, ensiná-los a ter o discernimento nas suas escolhas. Enfim., como sempre , estamos nós também em constante aprendizado.
.
Acredito que este momento que estamos vivendo trará grandes mudanças tanto no trabalho do professor quanto na forma dos pais e alunos verem a escola como um todo. Agora mais do que nunca necessitaremos da parceria da família.
As dificuldades surgem para que sejam vencidas. É tempo de refletir e agir, lembrando sempre da importância das competências socioemocionais, o relacionamento com colegas de trabalho de forma colaborativa e transmitir também para os alunos, focando na importância do relacionamento, seja presencial ou não.
Sabemos que tempos sempre trouxeram grandes aprendizados a sociedade. Há tempos que percebemos que os recursos tradicionalmente usados na escola, já não atingiam com tanto sucesso essa nova geração que já nasceu conectada, acredito que esse tempo será na verdade, uma enorme oportunidade de nós reiventarmos nos aproximando de nossos alunos de maneira mais significativa. A escola com certeza não será mais a mesma.
Viver na zona de conforto não nos trás outros benefícios, e a tecnologias educacionais nos ajudam no processo ensino aprendizagem – temos percebido também um caminhar das gerações pós-Internet e isso é bom.
A penas é uma maneira diferente do habitual, mas as mudanças trazem benefícios, caminhar na mesma direção, pois estamos todos em busca de um aprendizado que não é tão novo, mas pouco explorado pelas escolas públicas e agora se tornou imprescindível
concordo com você!
Mudanças sempre geram desconforto – olhei a expressão de um certo medo e desconforto no semblante dos professores – fizemos reuniões online – estabelecemos alguns procedimentos …pensamos na grande quantidade de famílias sem acesso a internet…é realmente não seremos os mesmos educadores de antes…
Acredito que esse desafio será para nos atentarmos em novas formas pedagógicas.
O desenvolvimento da tecnologia e da internet possibilitou uma série de avanços na educação. Além de facilitar o acesso à pesquisa e à informação, e de proporcionar mais recursos nas salas de aulas e laboratórios, a internet também contribuiu para a expansão de uma modalidade de ensino alternativa EAD, que atualmente em situação de pandemia esta favorecendo o acesso a educação remota, e uma grande interação entre professores e alunos, quase que o dia inteiro, de acordo com a possibilidade de cada individuo, tentando atingir a maior parcela dos educandos.
“A Educação nunca mais será a mesma.” A tecnologia veio para ficar. É o início do início. Com a parceria e a dedicação de todos, logo será simplesmente mais uma ferramenta constante de trabalho, ampliando vínculos entre família e escola.
Infelizmente ainda há um grande número de crianças que não tem acesso à internet em suas casas, Essa ainda é uma realidade a ser constatada atualmente, onde muitas são familias não tem o básico, e num momento como esse, acabam excluidas semo alcance a esse formato de educação remota, Os professores terão uma missão muito importante na retomada pós quarentena.
Ferramenta que irá agregar e fortalecer vínculos familiares em casa com maior significado para uma grande parte do publico, contudo, ainda terá muitos alunos que além da dificuldade financeira terá a dificuldade de utilizar os ‘aparatos tecnológicos’. É um processo de longo prazo que não se faz do dia para a noite que demanda paciência, reflexão e a reflexão como um todo que depende da união e determinação de todos.
Tudo isso é muito importante e eficiente na medida em que todos pensarmos sobre também ensinar nossos alunos a ‘aprender a aprender’ e ‘a importância do ato de ler’, seja qual for o portador, digital ou não. Acredito que, no momento, somente iniciaremos um outro momento de abordagem para ensinar muito parecido com o que já fazemos que depende bastante ,e espero profundamente, que as famílias se envolvam de fato. No entanto, anseio que o mais rápido possível se inicie, verdadeiramente, um processo de inclusão digital, colocando à disposição da comunidade escolar material, conteúdo e estudo que objetive o ensino e a produção de conhecimento tecnológico (e de todos os outros campos) que provoque buscar um rumo de verdadeiro acesso e poder de colaboração. Enfim, acredito ser necessário para toda comunidade, sem exceção, num momento tão difícil, que se possa nos fazer unir para uma evolução pertinente e paulatina rumo a uma mudança de costumes. Todos unidos num projeto de ensinagem, aprendizagem e de uma nova perspectiva de relações entre todos que compõem a escola.
Um beijo e Saúde, pra todos
Sem dúvida, esse é um momento que ninguém imaginava que iríamos viver. São grandes os desafios para professores, alunos, pais e gestores. Entretanto, acredito que podemos transpor essa fase com o mínimo de estresse possível e com inúmeras aprendizagens.
Todos nós fomos arrancados de nossa zona de conforto o que nos impele pela busca de crescimento e desenvolvimento de novas habilidades. A educação se encontra em um grande laboratório de novas experiências e releitura de práticas de ensino-aprendizagem assim como também nas relações sociais.
Esta sendo uma momento de repensarmos nossas práticas de ensino, buscando se renovar, observando os recursos tecnológicos que possam auxiliar na diminuição desta distância e nos dando subsídio de trabalho…
Aprender é tão inerente ao professor quanto ensinar. Neste momento, todos temos a oportunidade de ressignificar muitas coisas. Inclusive de nós reinventarmos como profissionais e pessoas. Nós, nossos alunos e a sociedade não seremos mais como antes, por isso, nos atualizar para atender melhor nossos estudantes é essencial
Está sendo um momento desafiador para todos nós. Mas, tenho certeza que como em todos os desafios, teremos uma oportunidade para aprender, desenvolver e enriquecer nossa prática no futuro . Sou muito otimista em relação as crises: todas que vivi foram fonte de criação ,inspiração e progresso em vez de sofrimento.
Sempre devemos pensar como você, positivamente, compartilho do mesmo.!
Com certeza as redes sociais já são há muito tempo uma realidade na vida de muitos de nossos alunos do Ensino Fundamental 1 – temos visto o quanto as tecnologias educacionais nos ajudam no processo ensino aprendizagem – temos percebido também um caminhar das gerações pós-Internet.- seus acessos nos mostram um rumo solto e descomprometido com um pensamento crítico. Como diz o texto: Estas tecnologias são indispensáveis na medida em que sejam acessadas e atreladas à outras tecnologias, com fins pedagógicos, certamente irão se revelar como recursos altamente eficazes para montar grupos de conhecimento, promover debates, trocar arquivos, organizar videoconferências e muito mais. – Nossa escola jamais será a mesma…nosso objetivo neste momento deverá ser…orientar e até “vigiar”(não encontrei palavra melhor) esta busca.
Serão novos desafios para toda a equipe escolar. Pensar em criar estratégias que contemplem a participação ativa e que proporcionem experiências significativas em plataformas online. Sim, por força da necessidade avançaremos e acredito que, de fato, não seremos os mesmos após passarmos por essa nova realidade. Pensando na Educação Infantil, teremos ainda mais desafios, mais discussões e inovações para garantir uma educação à distancia que seja prazerosa e atenda as especificidades das crianças.
Quem diria que passaríamos por esse momento? Mas diferente de outras épocas, temos nessa geração os recursos tecnológicos para nós auxiliar. Será um grande desafio para todos, mas um avanço grande nesse momento tão contubardo.
Acredito ser de vital importância pensarmos na autonomia do aluno para a realização das atividades propostas. Por mais que os pais sejam o apoio neste momento, não podemos esquecer que muitos deles também estão envolvidos em suas atividades profissionais em home office!! E também propiciar encontros virtuais entre os alunos, pois esta troca e interação entre eles, ainda que virtual, são fundamentais!
Verdade Dani… pensar que a família precisa conciliar outra dinâmica.
Realmente as nossas escolas não serão as mesmas.
Tudo muito novo, mas sempre fomos desafiados para enfrentar o novo, principalmente na educação no decorrer dos anos, ela mudou muito.Creio que essa nova fase nos trará novos aprendizados significantes.
O momento requer distanciamento das unidades escolares, mas não significa que precisamos nós distanciar da aprendizagem.
Neste momento único que estamos vivenciando, as famílias tem um papel fundamental! Mais do que nunca, precisamos caminhar juntos, buscando minimizar os efeitos do afastamento temporário das unidades educacionais, porém quando propomos o uso das tecnologias e importante considera os recursos disponíveis e as particularidades do contexto que a escola esta inserida.
“Sua escola nunca mais será a mesma”. Em busca de atividades que simplifique e ao mesmo tempo dinamize minhas aulas nesse tempo de pandemia me deparei com este belíssimo texto. Momentos de desafios!
AS ferramentas irão agregar e fortalecer vínculos fámiliares em casa com maior significaddos para uma maior parte do público. Acredito que a demanda será de paciência e reflexão e união de todos.
Estamos vivenciando um momento único delicado e com muitas informações ,refletiremos juntos em uma forma de adequar a nossa rotina, dar continuidade aos conteúdos pedagógicos e manter vínculos afetivos.Sendo assim é essencial criar canais de aprendizagem que possamos seguir de forma tranquila,organizada e saudável.
A relação família e escola é fundamental para o desenvolvimento do trabalho a distância. Essa relação irá fortalecer o elo entre família e escola. Quando tudo voltar ao normal, essa relação irá favorecer o desenvolvimento pedagógico dessa criança.
Vejo o momento como importante para o avanço de nossas hipóteses de uso das tic´s.
penso apenas se o alcance será significativo.A parceria com as famílias e com os alunos neste momento será importante.
Toda mudança gera desconforto… No início é assustador e parece que nada irá dar certo, mas acabamos nos adaptando e passaremos a utilizar essas ferramentas normalmente em sala de aula
Acredito que apesar de toda angústia e desafios do momento, as unidades escolares e professores estão se reinventando e dando o melhor de si. Diante do grande desafio as ferramentas digitais será sem dúvida a melhor forma de garantir aos nossos alunos o acesso a aprendizagem, entretanto é fundamental um olhar diferenciado para aqueles alunos que não tem acesso a essas ferramentas digitais.
As dicas do documento são muito valiosas. Não gerar frustração e trazer um aprendizado confortável, proveitoso e divertido será nosso desafio e propósito neste momento.
momentos difíceis trazem grandes aprendizados, temos que unirmos forças em benefício maior e comum a todos que estão envolvidos neste processo da educação à distância.
Com certeza, Daniella. Momentos difíceis trazem grandes aprendizados e para tanto, temos que nos dispor a enfrentar os desafios que o novo nos trás a cada dia. É fato que a atual situação de isolamento social exige de todos nós uma nova maneira de fazer, de ser, em fim de viver. O nosso trabalho sempre foi um fazer desafiador na medida que exige de nós constante reflexão sobre o fazer pedagógico.
Agora é hora de nos reinventarmos e juntos encontrarmos uma maneira de continuar o nosso trabalho. Os desafios serão imensos, mas tenho certeza que o resultado será positivo e gratificante. Sabemos da dificuldade ao acesso a essas tecnologias que muitos de nossos pequenos vivenciam e sabemos também que muitos de nós professores não tem tanta familiaridade com essas ferramentas ( estou entre esses), mas não há dúvidas de que é possível encontrarmos uma solução e estou certa de que daremos conta.
Concordo que precisamos nos reinventar, e esta é uma ótima oportunidade para testar nossas habilidades.
Tenho visto no grupo de professores que participo, o quão surpreendente podemos ser na nossa profissão, mesmo estando distantes.
Acredito que mesmo tendo algumas dificuldades no manuseio destas ferramentas digitais, vamos perceber que nos desenvolvemos muito e que tudo deu certo.
Este momento de isolamento social,as mudanças de atitudes na comunicação e no fazer pedagógico,realmente está promovendo novas aprendizagens para todos.
Hoje os desafios são grandes, mas acredito que logo vamos nos adaptar com o uso destas tecnologias que vieram para ficar e ampliar nossos recursos didáticos e quando esta epidemia passar, creio que estaremos sedentos para resgatar os afetos, o olho no olho, não somente através de uma câmera, o abraço e a conversa mais aproximada do outro ou dos outros, como no caso da equipe escolar , das crianças e das famílias.
Neste momento, estas ferramentas têm nos aproximado,isso é maravilhoso, mas sabemos que nada substitui o contato, o fazer e o aprender junto, presencial em parceria,vivenciando, explorando e aprendendo de forma holística como se faz na educação infantil.
Envolvimento, é uma palavra chave, pois com todo esse movimento, a aproximação se consumará.
O momento exige bastante o comprometimento familiar e um empenho efetivo na realização das propostas de atividades complementares sugeridas aos nossos alunos. Temos que nos adaptar a situação atual e nos empenharmos a auxilá-los da melhor maneira possível. Sabemos que os recursos digitais e suas ferramentas serão os nossos grandes aliados no momento atual, por isso concordo plenamente com sua fala, “envolvimento” da família será a chave do nosso sucesso, pois juntos somos mais fortes!
Mas um momento em que a humanidade é levada a adaptar-se, o novo assusta, o novo nos leva a refletir, mas o novo vem carregado de expectativas, curiosidades e grandes descobertas, texto perfeito, só alteraria a última colocação, pois a casa já é espaço de aprendizagem significativa, agora será espaço de aprendizagem escolar, ou formal!!!
vamos lá!!
Iraneide
Muitos dos colegas concordam o quanto o novo assusta,mas as autoridades educativas deveriam ampliar e possibilitar o acesso tecnológico para todos, seriam bem interessante.
exatamente isso, é delegada ao professor a função de se reinventar em sala de aula virtual, porém não se oferece o recurso para que isto ocorra, na escola publica por exemplo, não se tem nem computador para contemplar os professores e nesse momento, ou o professor tira do bolso para bancar a atividade com computadores pessoais e internet particular, ou a implementação do ensino a distancia não ocorre. Acredito que a reflexão deve ser feita.
Concordo com a Alzeni precisamos nos reinventar. Novos desafios estão aí acompanhado de muitas mudanças nos pegando de surpresa. Por um lado é muito positivo, pois, a partir, dessa situação, desse momento que todos estão vivenciando , com certeza, estaremos abertos a novas descobertas. Mas, não há como refletirmos sobre a questão social, são inúmeras famílias que não teem acesso a intenet e que provavelmente sentarão excluida .