12 dicas para aproximar a matemática do dia a dia - PORVIR
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Inovações em Educação

12 dicas para aproximar a matemática do dia a dia

Conheça diferentes abordagens usando jogos, contação de histórias para adotar em suas aulas

por Ruam Oliveira ilustração relógio 6 de maio de 2022

A matemática foi, por muito tempo, vista como uma vilã por muitas pessoas, sejam estudantes ou não. Mas não é bem assim. Atualmente, existem diversas plataformas digitais e práticas que apontam exatamente o contrário, reforçando o papel fundamental da disciplina. 

Neste 6 de maio, no qual o Dia da Matemática é celebrado (em homenagem ao matemático, escritor e educador brasileiro Júlio César de Mello e Souza, conhecido como Malba Tahan), o Porvir separou 12 plataformas, relatos de práticas de ensino da matemática e algumas reflexões sobre a área que podem inspirar o seu dia a dia. 

São diferentes abordagens usando jogos, contação de histórias e propostas reflexivas a respeito da postura necessária para que os estudantes passem a se engajar ainda mais com a área. 

Práticas pedagógicas inspiradoras

Professora cria Cavaleiros da Tabuada Redonda para ensinar matemática

Você deve conhecer a história do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, certo? A professora Daria Passos resolveu ensinar a tabuada usando contação de histórias. Ela criou uma atmosfera de storytelling usando elementos parecidos aos da história do Rei Arthur para engajar os alunos na aprendizagem.

Já viu aula de matemática sem prova? Professora indica o caminho

Modelos mais tradicionais de ensino pedem que se faça uma avaliação ao final da apresentação de um conteúdo para verificar se o estudante aprendeu ou não os conceitos. Mas já existem educadores e educadoras espalhados pelo mundo que tentam um caminho diferente, como trabalhar a avaliação sem fazer uso de provas finais. A professora Priscila Andreani faz assim. 

Professora usa dados de erros e acertos de Messi para ensinar matemática

O que o desempenho e habilidades de um jogador de futebol tem a ver com matemática? Muita coisa! A professora Claricy Alves trabalha hipótese e estatística usando lances e jogadas do argentino Lionel Messi. Além disso, ela também trabalha com interpretação da atuação do jogador para desenvolver nos estudantes uma leitura crítica e contextual com base em dados. 

Professor de educação física usa jogos para trabalhar matemática nas aulas

E dá para trabalhar matemática somente dentro da aula de matemática? Não necessariamente. Este professor de educação física transformou seus alunos em peças de um tabuleiro gigante para mostrar como a matemática pode ser percebida em ações e situações do cotidiano.

Alunos de comunidade ribeirinha aprendem frações com plantio de hortaliças e receitas de adubo

Parecido com o professor Edmilton, relato acima, esses estudantes descobriram a matemática em um contexto do próprio cotidiano. Integrantes de uma comunidade ribeirinha, na qual o plantio e preparação de sementes faz parte da rotina de muitas famílias locais, refletiram: por que não usar esse conhecimento para ensinar matemática?

Para refletir sobre a matemática

Um professor diante da tarefa de desacelerar a matemática e permitir erros

É lugar comum, principalmente em resolução de exercícios de matemática, que o tempo seja levado em consideração. Mas o aluno que responde mais rápido é o que entende melhor o exercício proposto? Nem sempre. Leia o relato do professor Lucas Marçola sobre a importância do erro e de não focar tanto no tempo, mas sim no percurso de aprendizagem da matemática.

Na aula de matemática, por que não responder ao estudante com uma outra pergunta?

Quando um estudante faz uma pergunta, a reação instintiva de muitos educadores e educadoras é comentar trazendo a resposta à questão levantada. Mas o aprendizado também pode ocorrer por outros caminhos, como, por exemplo, devolver ao aluno a chance de refletir sobre o que pensou por meio de uma segunda pergunta. É uma maneira de incentivar a aprendizagem de maneira mais profunda e reflexiva.

Para nova abordagem matemática, docente deve rever hábitos e a própria história de aprendizagem

Professores e professoras podem correr o risco de reproduzir em suas aulas comportamentos que viram ocorrer ao longo de toda sua trajetória escolar. Mas para ensinar diferente, é preciso ter uma postura diferente. E essa mudança pode ser facilitada se o profissional revê a própria história a fim de não repetir erros que dificultam o engajamento e envolvimento dos estudantes com a matemática.

Plataformas com foco em matemática

Matific

Esta plataforma trabalha a aprendizagem de matemática por meio de jogos. Voltada para crianças do ensino infantil e fundamental, ela traz recursos digitais em uma série de atividades, oficinas e exercícios de soluções de problemas que auxiliam a inserção da matemática de maneira lúdica e divertida.

Eduten

Baseada na pedagogia finlandesa, a plataforma traz tarefas gamificadas semanalmente para crianças entre 6 e 15 anos. São mais de 200 mil atividades que podem ser utilizadas em diferentes currículos e que estão voltadas para o engajamento e motivação a longo prazo.

FazGame

Aqui o educador tem a possibilidade de criar o próprio jogo e aplicá-lo em sala de aula. Bom para quem quer trabalhar a criatividade e desenvolver habilidades matemáticas por meio de jogos.

Khan Academy

A Khan Academy é uma organização idealizada por Salman Khan, uma das maiores autoridades globais na área de educação, a plataforma conta com atividades interativas, exercícios, vídeos e artigos sobre diversos assuntos acadêmicos, a partir da educação básica. Seus conteúdos estão alinhados à BNCC para auxiliar professores no reforço do que os alunos aprendem em sala de aula. 


TAGS

aprendizagem baseada em projetos, competências para o século 21, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, matemática, tecnologia

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