Desafios e caminhos para a formação de professores no Brasil - PORVIR
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Inovações em Educação

Desafios e caminhos para a formação de professores no Brasil

Porvir inicia série de reportagens para estimular o debate sobre como devem ser preparados os novos profissionais de educação

por Marina Lopes ilustração relógio 15 de outubro de 2015

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Este conteúdo faz parte da
Série Formação de Professores

Um bom docente tem um papel fundamental na vida do seu aluno. A decisão sobre como deve ser a formação de professores gera impacto no projeto educacional de qualquer nação. Com as mudanças constantes nas formas de aprender e ensinar, os cursos de licenciatura devem preparar os futuros professores para dialogarem com a nova realidade da sala de aula, atuando como mediadores e designers de aprendizagem.

Para estimular o debate sobre a preparação dos novos profissionais, o Porvir aproveita a celebração do Dia dos Professores (15) para lançar a série de reportagens Formação de Professores, que apresenta o cenário atual, desafios e caminhos para a formação inicial no país.

De acordo com os dados do Censo da Educação Superior 2013 (último levantamento divulgado), existem 7.900 cursos de licenciatura na área de educação espalhados por todo país. Neste ano, mais de 200 mil alunos foram licenciados (56% pela modalidade presencial e 44% pelo ensino à distância). Porém, especialistas na área apontam que muitos cursos ainda estão bastante distantes da realidade da sala de aula.

Em 2010, ingressaram 392.185 alunos em cursos de licenciatura na área de educação. Após quatro anos, o número de concluintes chegou a 201.011. No ano de 2013, das 990.559 vagas que foram oferecidas, apenas 468.747 foram preenchidas (152.397 em instituições públicas e 316.350 em privadas). Segundo Valeska Maria Fortes de Oliveira, pesquisadora da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e coordenadora do grupo de trabalho de formação de professores da ANPEd (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), a atração de profissionais para o ingresso na carreira docente é um dos primeiros entraves para a formação inicial no país.

Se nós não cuidarmos dos professores da educação básica, estamos fadados a continuar tendo dados educacionais de baixo nível

A formação é um dos itens que, de acordo com a pesquisadora, integra a chamada condição docente, constituída por carreira, salário e condições de trabalho. “A forma com que se trata o professor é um dos primeiros problemas que hoje enfrentamos para atrair alguém para dar aula no Brasil”, diz Oliveira, ao analisar a necessidade de valorização da carreira.

Leia o artigo “O que explica a falta de professores nas escolas brasileiras?”

O PNE (Plano Nacional de Educação) dedica quatro de suas 20 metas aos professores: prevê formação inicial, formação continuada, valorização do profissional e plano de carreira. Para que se tenha uma dimensão do trabalho que o país tem pela frente, entre os 2,2 milhões de docentes que atuam na educação básica do país, 24% não possuem a formação adequada, conforme dados do Censo Escolar 2014. “Se nós não cuidarmos dos professores da educação básica, estamos fadados a continuar tendo dados educacionais de baixo nível”, afirma a pesquisadora Bernardete Gatti, vice-presidente da Fundação Carlos Chagas.

O cenário contrasta com a meta número 15 do PNE, que prevê que todos os professores da educação básica tenham formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área em que atuam. Para Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a formação inicial no país ainda é muito frágil. “Ela é insuficiente em relação às demandas das próprias leis brasileiras”, afirma. Cara explica que para se aproximar das metas é preciso começar a tratar o plano como prioridade.

Dentro das medidas adotadas no primeiro ano de vigência do PNE, em julho de 2015, foram divulgadas as novas diretrizes para a formação de professores, elaboradas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). O documento aumenta o tempo mínimo de formação para os cursos de licenciatura, que passam de 2.800 para 3.200 horas. Além disso, os cursos deverão contar com mais atividades práticas, aproximando os futuros professores do cotidiano da escola.

Aproximação entre teoria e prática

As novas diretrizes tentam lidar com um dos principais gargalos da formação de professores no país: a articulação entre teoria e prática. Segundo Paula Weiszflog, coordenadora geral de pós-graduação e extensão do Instituto Singularidades, de São Paulo, muitos profissionais saem da universidade com o domínio do conteúdo, mas com pouca base didática. “Ele [professor] chega na sala de aula totalmente despreparado porque não sabe como passar aquele conteúdo que viu”.

Para Miguel Thompson, diretor da mesma instituição, a experiência de alunos na universidade ainda está muito concentrada no lado acadêmico. “Elaborar um paper se tornou mais importante do que fazer um plano de aula. Essa questão tem que ser debatida”, ressalta, ao mencionar que algumas licenciaturas estão formando biólogos, físicos e matemáticos, mas não professores de biologia, física e matemática.

Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas, avalia que a situação requer medidas que vão além de ajustes. “Nosso grande problema é fazer uma espécie de revolução na formação de professores”. Segundo a pesquisadora, as licenciaturas não estão estruturadas para formar um professor. “Elas não formam bem nem no conhecimento específico e nem nas didáticas e práticas de ensino necessárias para uma atuação nas escolas”.

Não adianta reformular os currículos dos cursos de pedagogia ou licenciaturas, se a própria postura e concepção dos professores formadores dentro das universidades não mudar

Além das questões envolvendo o ambiente universitário, a falta de diálogo com a realidade da escola é outro fator apontado como fonte de dificuldades para os professores recém-formados que ingressam nas redes de ensino. Jorge Carvalho, secretário de Educação do Estado de Sergipe e coordenador do eixo prioritário Planos de Carreiras no Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), diz que durante esse processo habilidades necessárias para a prática docente acabam ficando de lado. “As universidades, de modo geral, estão oferecendo licenciaturas que muito se assemelham a um bacharelado. Elas estão muito preocupadas em formar pesquisadores.” Segundo ele, a sociedade deve fazer um pacto sobre o tipo de professor que se quer formar.

Anna Helena Altenfelder, superintendente do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), defende que a formação inicial deve preparar um professor para ser capaz de ler a realidade do seu aluno, ter empatia com a comunidade e, além de dominar os conteúdos, saber como ensinar. No entanto, ela pondera: “Não adianta reformular os currículos dos cursos de pedagogia ou licenciaturas, se a própria postura e concepção dos professores formadores dentro das universidades não mudar.”

Novas metodologias, uso de tecnologia e avaliação

Assim como se fala sobre o uso de novas metodologias na educação básica, as instituições formadoras devem transformar a sua forma de ensinar. “Há uma pedagogia dentro da universidade que precisa ser refeita e aberta. Há formadores fechados, achando que ainda cabe ensinar dentro do modelo que aprenderam”, destaca a pesquisadora Valeska Maria Fortes de Oliveira, da ANPEd, ao mencionar que, para criar referências para o futuro professor, é importante usar a homologia dos processos, ou seja, aplicar na sua formação as mesmas práticas pedagógicas que deverão utilizar com seus alunos.

– Confira o especial Tecnologia na Educação 

“O mundo avança rapidamente, e as crianças já nascem com acesso à tecnologia. Essa criança certamente vai exigir uma participação muito maior na sala de aula”, diz Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, secretário municipal de Educação de Florianópolis (SC) e membro da diretoria nacional da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação). De acordo com ele, é preciso preparar os futuros professores para atuarem em um novo contexto, onde possam ser mediadores, saibam promover a inclusão de todos os alunos e estejam constantemente atualizados de acordo com uma didática alinhada ao século 21, incluindo até noções de neurociência para compreender como seus alunos aprendem.

Dentro do desafio de preparar os novos professores, a formação também deve incorporar a tecnologia e as novas linguagens. “O professor tem que estar preparado para utilizar, no seu dia a dia, todos os equipamentos que podem oferecer uma aprendizagem diferenciada para os alunos”, defende o dirigente. Mas, diante de todas essas competências e habilidades desejáveis, como saber se os professores formados estão aptos para lidar com a realidade da sala de aula?

Avaliar os professores que estão sendo formados também é um desafio para o país. De acordo com os especialistas na área, a grande questão é criar métricas que não sejam punitivas, mas consigam dar conta de avaliar os novos profissionais e oferecer suporte para o desenvolvimento da sua prática. “A responsabilidade de formar jovens é grande. A nação tem que assumir isso”, destaca Miguel Thompson, do Instituto Singularidades.

Infográfico mostra o raio-x da formação inicial de professores no Brasil

Confira outros conteúdos da série:O que explica a falta de professores nas escolas brasileiras?Ensino superior se aproxima da escola para formar professores‘Ser físico é muito bom, mas poder ensinar é melhor ainda’No Teachers College, tecnologia faz do professor agente de transformaçãoNeurociência é aliada na preparação do professor para a sala de aulaNovas metodologias usam situações reais para formar professoresFormação de professores deve caminhar junto com a Base
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formação inicial, plano nacional de educação, série formação de professores

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Tina

Linda reflexão. Precisamos de mais espaço para discutir a formação do professor. Parabéns Porvir!
Esquizofrenia educacional – Professores Universitários citando Paulo Freire e praticando a pedagogia da opressão.
Os cursos universitários de Pedagogia e Licenciaturas estruturados em grades fragmentadas… uma desumana educação fabril é a mais pura expressão da Pedagogia do Oprimido [Paulo Freire], com alunos sentados um olhando para a nuca do outro, encabrestados voltados para a lousa e um professor discursando seu “todo soberano” saber e tratando os alunos como uma folha em branco, com provas que testam sua capacidade de “decoreba”, JAMAIS irão preparar futuros educadores com visão interdisciplinar, inovadora, humanizada, democrática ou criativa.
“Uma nova geração de educadores emerge, uma ruptura paradigmática se anuncia, que não poderá prescindir do património que os ignorados pedagogos nos legaram. Que se estude e aprofunde os seus contributos. Mas não se esqueça, porém, que o modo como os professores aprendem é o mesmo com que ensinam. Este inevitável isomorfismo da formação mostra-se fatal para as aspirações a novas e melhores práticas escolares. Se os professores são formados em métodos passivos, poder-se-á esperar que desenvolvam métodos activos com os seus alunos? Mutatis, mutandis: se foram formatados numa inútil acumulação cognitiva, irão adoptar o modelo transmissivo, perpetuar um modelo epistemológico falido.” [José Pacheco]

Maria Celeste Lameira da Costa

Tina seu comentário representa toda a realidade cruel da formação dos alunos que, num estilo dominó abala todos os segmentos da formação dos indivíduos, em qualquer área do conhecimento e futuras atuações profissionais

Elisângela Pereira Lopes

O professor deveria ser mais valorizado é o professor o responsável por todas as profissões

Fabiana Burgos T Garcia

Artigo excelente!!! Concordo plenamente que a formação dos professores no Brasil deve mudar para atender as demandas da nova geração e, acima de tudo, a escola inclusiva. Mas concordo também que “não adianta reformular os currículos dos cursos de pedagogia ou licenciaturas, se a própria postura e concepção dos professores formadores dentro das universidades não mudar” para deixar de formar biólogos, físicos e químicos, para formar mais professores de biologia, de física e de química. Infelizmente este é o quadro que temos. Conheço acadêmicos que pesquisam, escrevem, publicam sobre o construtivismo histórico-social, sobre a escola inclusiva, sobre o professor pesquisador, mas nas suas aulas são conteudistas e têm dificuldade de aplicar a teoria com a qual se identificam em suas pesquisas na prática, cobrando trabalhos, provas, notas e pouco exercício reflexivo e prático. É fato que as disciplinas/conteúdos devem ser revistos e outras implementadas como as da educação especial, mas os “professores universitários” precisam também rever suas práticas!!! Abraços.

Maria Celeste Lameira da Costa

Concordo com você Fabiana. Os cursos de licenciatura devem promover uma revisão de seus projetos, metas e principalmente Teorias, visando direcionar as futuras práticas docentes por questões que atendam as expectativas da Escola Cidadã, que de fato possa servir as necessidades da vida atual. E para isso é necessário que se discuta, já na escola e universidades, os vários desafios que se apresentam em todos os segmentos da nossa sociedade.

Ivez Medeiros

Excelente trabalho! Adorei! Meus Muitíssimos Parabéns! Estou orgulhosamente grato por isto! Parabéns mesmo!

Camila Sabino

Gostei muito da reflexão, mas por outro lado não podemos esquecer das políticas públicas relacionadas á educação, pois quando falamos em uma educação onde os professores sejam mediadores e que deixam seus alunos argumentarem , expor suas ideias, esquecemos que o professor, principalmente dos anos iniciais do ensino fundamental, está em sala de aula com 30 alunos com as diversas dificuldades, tanto de indisciplina como de aprendizagem. Como pedir a esse professor para que o mesmo trabalhe como diversos recursos tecnológicos e diversificados.( Camila Sabino)

Cylene Silva Cavalcanti

CONCORDO PLENAMENTE, TENHO CURSO DE ORATÓRIA E DIDÁTICA, E FAÇO RECICLAGEM A CADA 6 MESES, AGORA FAÇO LICENCIATURA DE ARTES VISUAIS E AMO DAR AULAS. NÃO TENHO EXPERIÊNCIA NA ESCOLA, MAIS TENHO EXPERIÊNCIA EM DAR AULAS A JOVENS DE 14 A 18 ANOS, POIS JÁ FUI PROFESSORA DE SEMINÁRIO.(ESTUDO BÍBLICO.)
E A FORMAÇÃO FOI NA IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS, CRESCI LÁ DESDE OS 10 ANOS E FUI PROFESSORA DOS MEUS 15 A 30 ANOS ENSINADO CRIANÇAS E JOVENS. E SOU GRATA PELO TEMPO QUE APRENDI ESTANDO, OU MELHOR AINDA EU ESTOU.
VOLUNTARIA SOU SEMPRE, LÁ TIVE CURSOS DE DIDÁTICA E ORATÓRIA E TENHO CERTIFICADO E TUDO.

Larissa

Ótimo texto. De fato, precisamos discutir cada vez mais a formação docente para alcançarmos projeções que, de fato, tomem rumos e práticas significativas para a consolidação de cursos de formação inicial (e continuada) que oportunizem aos professores novas perspectivas, concepções, conhecimentos e estratégias didáticas que elevem a qualidade da educação básica ofertada no nosso país.

Planejamento Infantil

Excelente Artigo! Parabéns

Thiago Nascimento

Analise relevante e condizente com a realidade!

Ligia Aparecida Januario de Li

Olha estou fazendo um trabalho na minha faculdade e essa materia se encaixou perfeitamente em tudo aquilo que eu queria dizer falta muito ainda para que o educador tenha uma formação digna e respeitada em nosso pais.
Mas nunca é tarde para que juntos possamos fazer a diferença e assim formar-mos professores conscientes daquilo que encontraram em salas de aula e estarão preparados para todas dificuldades que certamente encontrarão parabéns ótima materia.

Marilene Fagundes

Bastante pertinente o material exposto! Vejo que as universidades precisam mudar e muito, repensar seu papel, pois os cursos de Letras ofertados em minha cidade, os formandos saem da faculdade sem dominar os conteúdos, sem conhecer a própria língua (a gramática), então como saber ensinar? Os futuros profissionais ficam priorizando a apresentação da “mamografia” Mas reforço que “Não adianta reformular os currículos dos cursos de pedagogia ou licenciaturas, se a própria postura e concepção dos professores formadores dentro das universidades não mudar.” Concordo plenamente.

Mauricio Conti

Enquanto os acadêmicos e os professores brasileiros tiverem como referência Paulo Freire, esqueçam qualquer melhoria na educação. Muito pelo contrário, gastamos muito em educação, mas com essa base conceitual completamente equivocada, todo ano pioramos um pouco mais no ranking PISA.

Mira Mendes Pedagoga

Eu já digo diferente: Enquanto quem está com a tarefa de ensino escolar só citar o nome de PAULO FREIRE e ACHAR que sabe sobre sua proposta de educação, nada mudará. Quando realmente se compreender O QUE É LEITURA, compreender que A LEITURA DE MUNDO ANTECEDE A LEITURA DA PALAVRA, quando entender que não basta dizer QUE EVA VIU A UVA sem provocar o pensamento de quem planta a uva, quem colhe (a situação do trabalhador.. ), quem realmente ganha com uva… Quando o aluno conseguir ser provocado e elevar seu nível de pesquisa e outros tantos saberes que lhe estão sendo negligenciados, aí sim! Bom dia pra você,ok!? Discutir acerca da educação é muito importante. Obrigada!

Marinalva de Brito Ribeiro

O texto bem esclarecedor, informações de suma importância para a construção do conhecimento e desenvolvimento da aprendizagem.

Jucelena Ribeiro Flores

Concordo plenamente com esse relato, precisamos estar sempre nos qualificando inovar conhecimentos só enriquece ainda mais o desenvolvimento futuro do ser humano como Profissional seja educador , empredendor ou na tecnologia como pesquisador isso tudo irá enriquecer a mente e capacidade humana.

Laercio Corrrea

Hoje a necessidade na Educação, é de formar-se facilitadores no processo da aprendizagem, ao invés de reproduzir simplesmente professores, transmissores de conhecimentos, sejam eles específicos ou não!! Os Educadores tem que ser diferenciados dos professores, que somente transmitem os seus conhecimentos aos seus discentes!! A Educação tem que ser a somatória da vivência do aluno em seus lares, com a convivência das demais pessoas que o rodeia em sua escola!!

Gislene Lilian Arrudas Almeida

Artigo excelente!!! Tina seu comentário representa toda a realidade cruel da formação dos alunos que, num estilo dominó abala todos os segmentos da formação dos indivíduos.  Mas concordo também que “não adianta reformular os currículos dos cursos de pedagogia ou licenciaturas, se a própria postura e concepção dos professores formadores dentro das universidades não mudar”.

Iguajarai

Boa tarde.
Uma reflexão,onde devemos construir uma boa comunicação,desenvolver a escuta ativa ,trabalhar as habilidades socioemocionais,aproveitar os benefícios das tecnologias , promover a interdisciplinaridade,em fim:O que não pode faltar,é uma boa formação de professores.

Joana Darc Augusta Da Silva

Assunto de bastante relevância e de suma importância para nós, futuros profissionais da educação. É primordial continuarmos mesmo depois de formados, nos atualizando e focar nas formações continuadas, pois sempre falo, somos os médicos da educação, temos que estudar para sempre, pois só assim, teremos uma educação de qualidade.

Roseli Aparecida Madalozzo

Reflexão pertinente, atual e necessariay

Zezinha Reis

Concordo plenamente que a formação dos professores no Brasil deve mudar para atender as demandas da nova geração e, acima de tudo, a escola inclusiva. Mas concordo também que “não adianta reformular os currículos dos cursos de pedagogia ou licenciaturas, se a própria postura e concepção dos professores formadores dentro das universidades não mudar” para deixar de formar biólogos, físicos e químicos, para formar mais professores de biologia, de física e de química.
um forte Abraço!😘

Zezinha Reis

E PRECISO PROFICIONAIS CAPACITADOS QUE TENHAM EMPATIA E QUE TRABALHE NÃO SÓ PELO SALARIO.
MAIS PELO AMOR DE PASSAR CONHECIMENTO AO PROXIMO.

Rozimeri F Souza

O artigo e excelente. Dentro do conceito abordado no assunto ficou claro que a educação aqui no Brasil ,necessita formar professores com objetivos e mais preparados para o futuro, que atuem em um novo contexto, onde possam ser mediadores e saibam promover a inclusão de todos os alunos e estejam atualizados com a didática deste mundo contemporâneo .Compreender que os alunos de hoje, serão os professores de amanhã .Então a formação ajudara a atrair essa nova geração.

Maria Jose dos Santos

Assunto extremamente importante para ser abordado e inserido na formação de profissionais da educação, precisa ser mudada, não só nos referidos currículuns ou licenciaturas em si. Mas de uma forma igualitária e humana.

Salene

O professor e importante para nossos ensinamentos

ivete

Minha opinião e que professores aposentados devem dar espaço para novos acadêmicos ,já fizeram o seu legado . Em alguns lugares faltam, professores outros faltam serviços para o mesmo .

José Geraldo Filho

Desculpa Sra Ivete, discordo compeltamente de você. Sou formado em Relações Internacionais, Ciências Políticas Sociais pela PUC-Rj e mestrado em Human Resouces e com Docencia universitária e vejo a qualidade dos novos acadêmico, um desatre, devido ao sistema de ensino atual, falta tudo, treinamento continuo, infraestrutura, investimento em tecnologia etc…é claro, que exceções existem; há um “gap” enorme de conhecimento, experiência entre o novo x o velho. Não sei qual a sua área de atuação, mas não menosprese o “velho”, pois ele serve de âncora para os mais novos. Sugiro que repense seus conceitos e leia mais. Lembre-se de que o menos é mais. Há lugares em que faltam professores, como vociferou você e em outros há excesso, pois ser professor é uma “missão” e precismo ir onde for preciso, desde que há apoio por parte de nosso governantes e não ladrões e lacradores que são extremamente fisiologistas. pense em lugares pelos “rincões” do Brasil. o papo é longo e precisávamos marcar um café e discutir o “sexo dos anjos”, embora já conhecemos o mesmo….muito blá, blá para pouca ação. Nossas crianças precisam de “mestres de verdade” e toda metotologia é válida, pois a aquisição de conhecimento é diversa como o próprio Brasil. Forte abraço. Jg

Gariele Correia

Gostei muito do artigo que foi mostrado, nos faz refletir melhor como a mudança é necessária para nosso aprendizado e crescimento profissional.

Aretha Teixeira Silva

Sou estudante de Pedagogia, área ainda bastante desvalorizada. Mas, se o governo federal passar a investir em melhorias de trabalho, salários dignos, acompanhamento psicologico para os professores, enfim..teremos alunos e professores felizes, exercendo com bastante entusiasmo seu ofício.

Renildo Santos

O que eu to lendo é a realidade de hoje, na verdade ta faltando algumas coisas para que os professores tenham uma formação mais adequada.

MARIANGELA APARECIDA PEREIRA

Concordo que não adianta mudanças de BNCC, se na prática na sala de aula não ter mudanças tbm.

ANTONIO ALVES BEZERRA NETO

Muito interessante essa dedicação e, preocupação com a educação, porem é preciso valorização, remuneração atrativa e condições para o trabalho. Acredito que poucos seguirão a vocação, quando se pode ser feliz, em outras carreiras.

Girlanos Lima Gomes

Linda reflexão.
A formação de professores é um investimento no futuro do país. Professores bem preparados são capazes de formar cidadãos críticos,
Criativos e comprometidos com a construção de uma sociedade de mais justo e igualitário.

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