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Recuperar as interações antes de falar em reinventar a educação

No centro da educação e impactadas pela pandemia de covid-19, as conexões entre docentes e estudantes são aspectos que merecem atenção também nessa nova fase

Parceria com Microsoft

por Ruam Oliveira ilustração relógio 28 de setembro de 2021

A pandemia trouxe consigo inúmeras dificuldades dentro e fora das escolas. No topo da lista, aparecem as diferentes formas de interação com professores ou mesmo entre os próprios alunos.

No início, a reação do setor de educação foi responder com o que tinha à mão. Algumas escolas possuíam mais estrutura e conhecimento tecnológico, outras menos. Mas nos diferentes casos, a resposta inicial precisou ser rápida e, portanto, nem sempre a mais adequada.

Passado o primeiro momento de choque, houve a necessidade de reinventar a rotina e, dentro desta recuperação, inserir ferramentas tecnológicas de maneira cada vez mais organizada e ampliada.

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Olhar para esse percurso é necessário para repensar novos horizontes, aponta Fernando Puertas, especialista em educação da Microsoft Education. Reimaginar e ressignificar o período é uma estratégia válida e importante para traçar os objetivos que devem ser estabelecidos no futuro.

O especialista comenta que as demandas por habilidades tecnológicas tendem a crescer cada vez mais, e a realidade da educação nos próximos anos precisa olhar para elas.

Puertas reforça, no entanto, que a cadeia de interações – algo de extrema necessidade na educação – precisa ser resgatada. A pandemia trouxe uma quebra neste sentido e as reuniões por videoconferência, por exemplo, são apenas uma parte desse processo de retomada. “Na pandemia as interações foram se quebrando. Isso impacta onde o conhecimento se constrói e afeta seu alcance”, pontuou o educador.

A retomada das conexões pessoais e educacionais é complexa, mas central para o avanço da aprendizagem, aponta Fernando. Conhecer a trajetória do que foi feito e realizado ao longo dos últimos anos, também levando em consideração as possibilidades de ensino híbrido, aulas síncronas, ferramentas digitais e tecnológicas que facilitem a aprendizagem, são estratégias apontadas pelo educador como essenciais para imaginar os futuros possíveis.

Para reatar laços com estudantes, as ações passam por uma aprendizagem criativa (abordagem baseada em 4 Ps: paixão, pares, pensar brincando (play) e projetos), estendendo a perspectiva de jardim de infância para a vida toda, que trabalham o pensamento computacional.

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Ter clareza a respeito dos objetivos de aprendizagem deve ser essencial para que os professores e professoras consigam desenvolver melhor as aulas. No atual cenário, não se trata das poucas opções de recursos e ferramentas digitais disponíveis, pelo contrário, cada vez mais plataformas têm incluído diferentes recursos que os educadores e educadoras podem incluir em aula.

Como, por exemplo, o Office 365 incluso no Teams, ou o OneNote para acompanhar a rotina dos alunos, ou até mesmo dividir turmas em grupos menores no universo online. Este último caso pode ser usado para resgatar a interação apontada por Fernando como necessária e urgente.

“Não se trata de ser refém das ferramentas, mas usá-las para que elas sirvam para abrir caminhos”, pontuou o educador.

Fernando sugere que olhar os processos de educação e o que grandes pensadores como Vygotsky, Piaget, Hannah Arendt ou Paulo Freire, devem servir de bússola para os possíveis caminhos que estão a se desenhar no futuro próximo. Em todos os casos, a presença da tecnologia deve estar no horizonte de quem se propõe a trilhar o caminho da educação.

O gerente de produtos da Microsoft Juliano Menegazzo Souza, aponta que é importante desenvolver essas competências digitais e tecnológicas nos estudantes, porque os empregos do futuro próximo vão demandar muito isso. E não se trata especificamente de competências técnicas, mas de conhecimento tecnológico que possa ser aplicado em diferentes áreas e contextos como biologia, medicina etc.

Levar em consideração o cenário vivido no passado e no presente, reformulando e ressignificando-os para que os processos de ensino e aprendizagem se desenvolvam é o que apontam os especialistas como elemento crucial dos próximos tempos. É saber onde esteve para entender para qual caminho seguir.

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aplicativos, competências para o século 21, tecnologia

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