De professor para professor: educadores indicam mais de 30 livros que os inspiraram na carreira
No Dia do Professor, o Porvir reúne indicações enviadas pelos educadores que fazem parte das nossas comunidades no WhatsApp
por Ana Luísa D'Maschio 14 de outubro de 2023
Não são poucas as listas que reúnem os melhores livros para a profissão docente. Neste ano, para celebrar o Dia do Professor, o Porvir decidiu ouvir suas comunidades no WhatsApp, com o apoio do nosso grupo de embaixadores, e lançou aos mais de 4 mil participantes a seguinte pergunta: Qual livro mais inspirou sua prática docente?
Recebemos indicações de educadores de todas as regiões do Brasil, de diferentes disciplinas da educação básica. Para facilitar a leitura, separamos as recomendações pelas etapas de ensino desses profissionais – e também incluímos as dicas de diretores, coordenadores e professores universitários. Confira o resultado e deixe nos comentários ao final da matéria as suas indicações. Boa leitura!
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Indicações de professores da educação infantil e do ensino fundamental
Da minha janela (Otávio Júnior)
Sou professora da educação infantil no Rio de Janeiro e o livro do Otávio Cesar Júnior me deu a oportunidade de abrir as janelas da imaginação, do conhecimento e das oportunidades para que as crianças da minha turma pudessem enxergar novas histórias e possibilidades para enfrentar a questão da história única vivida nas favelas. Utilizamos o livro no Projeto Pedagógico Anual deste ano de 2023: construímos uma janela, por onde nossas crianças tinham a proposta de enxergar um mundo para além do verde e rosa, cores de nossa comunidade. A partir dessa janela, observamos a nossa comunidade, nossa cidade, nosso país (com destaque para os encantos da cultura da Bahia) e até o mundo (quando estudamos a África e a nossa ancestralidade). Por meio desta janela, ouvimos histórias, compartilhamos vivências e experiências cotidianamente… Ainda está sendo muito interessante e agregador trabalhar com esse livro. Recomendo!
Cirlene Marques do Nascimento dos Santos, professora de educação infantil da Creche Municipal Nação Mangueirense no Rio de Janeiro (RJ)
Os condenados da Terra (Frantz Fanon)
Este livro de 1961 segue atual e de grande impacto. Relata a relação estabelecida na sociedade de oprimidos e opressores. Paulo Freire o cita na sua obra. Nunca o usei diretamente com minhas turmas, mas é uma obra fundamental para que se promova uma sala de aula igualitária. Indico aos que desejam erguer o punho e criar um ambiente antirracista e decolonizado.
Haianna dos Santos Rodrigues Lima, professora do 5º ano da Escola Parque Barra, no Rio de Janeiro (RJ)
A ciência através dos tempos (Attico Chassot)
Voltado ao desenvolvimento da ciência, o livro auxilia os questionamentos dos porquês e mostra a evolução da ciência. Também indico o livro “Alfaletrar”, de Magda Soares, que mostra caminhos para trabalhar com o segmento da alfabetização.
Karen Aparecida Bohnke, professora do ensino fundamental da rede estadual e municipal, em São Paulo (SP)
Na vida 10, na escola zero (Terezinha Nunes, David Carraher, Analúcia Schliemann)
O livro apresenta a relação entre sujeitos que constroem conhecimentos numa relação cotidiana. Muitas vezes, a escola se distancia desse sujeito de contextos com currículos de vida e vivência para impor conhecimentos verticalizados por ideologias impostas em propostas padronizadas.
Mary Sônia Dutra de Alencar, professora do ensino fundamental na Escola Estadual Ministro Waldemar Pedrosa e no Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Parintins (AM)
Literatura infantil: gostosuras e bobices (Fanny Abramovich)
O livro abriu muito meus horizontes acerca da literatura infantil. Nas aulas de formação de professoras e professores, eu constantemente o uso como uma das grandes referências no tema.
Janete Borges, professora de ensino fundamental e mediadora de leitura na Escola Estadual Presidente Castelo Branco, em Belém (PA)
O livro da arte (Vários autores, Editores da Phaidon Press)
“O livro da arte” é como se fosse um dicionário de A a Z, no qual são apresentados artistas em ordem alfabética. Em cada página, há uma obra impressa de cada artista com suas informações. Meu caso de amor com esse livro começou durante uma aula: eu e meus alunos estávamos folheando o livro e vimos algumas paisagens que se assemelhavam a lugares na nossa cidade. Isso nos deixou admirados, notar como pinturas de séculos passados, de artistas que nunca vieram para cá, fizeram obras tão semelhantes. O livro inspirou meu TCC na pós-graduação. Eu o indico para os professores de artes, pois é muito prático, as obras são em tamanho bom para serem visualizadas e mostradas na sala de aula e sua interpretação é resumida, muito fácil de ser entendida.
Angela Sawatzky, professora de artes do ensino fundamental na Escola São José, no Colégio Enigma e na Escola Coopeb, em Barreiras (BA)
Pedagogia do oprimido (Paulo Freire)
Paulo Freire traz uma reflexão de como o conhecimento é restrito para os que têm maior poder aquisitivo. E também de como o conhecimento liberta os oprimidos. Esse livro vai muito além da sala de aula: é uma lição de sociologia e serve para a vida.
Edilene Silva de Jesus, professora de educação infantil na rede pública de Santo André (SP)
Pedagogia da autonomia (Paulo Freire)
Este livro despertou em mim sutilezas da carreira docente que até então eu não tinha percebido. Depois de ler “Pedagogia da autonomia”, Paulo Freire segue sendo minha inspiração.
Mirtes Ramos dos Santos Melo, professora da Creche Municipal João Eugênio, em Recife (PE)
Pedagogia da cultura corporal: críticas e alternativas (Marcos Garcia Neira e Mário Luiz Ferrari Nunes)
Considero esta obra um marco na minha formação, na medida em que não só me forneceu subsídios teóricos e metodológicos para a prática docente e curricular, mas me permitiu, pela primeira vez, o encontro com as chamadas humanidades (ciências humanas e filosofia). Além do mais, tive o prazer de ler a obra a partir das aulas de um dos autores, Mário Nunes.
Carlos Willian de Azevedo, professor do ensino fundamental na EMEF Aníbal Freire, em São Paulo (SP)
Os sete saberes necessários à educação do futuro (Edgar Morin)
Este livro me inspira desde seu lançamento. Uso as orientações, provocações e indagações de Morin na minha prática diária, indico essa leitura juntamente com toda a bibliografia do mestre Paulo Freire sempre que falo com professores em palestras ou reuniões. Esses mestres são minha base na construção dos saberes com meus alunos.
Eliane Cunha, professora regente polivalente do 5° ano na Escola Estadual Professora Maria Odila Guimarães Bueno, em São Paulo (SP)
Uma professora muito maluquinha (Ziraldo)
Mostra a sensibilidade de uma professora na conquista de seus alunos. Hoje devemos ser professores sensíveis. Que sejamos luz na vida de nossos adolescentes.
Francisca Ivany Gonçalves Amorim Moreira, professora de ciências da natureza e projeto de vida na Escola de Ensino Fundamental Dr. José Adonias Gurgel de Albuquerque, em Acopiara (CE)
Os elementos (Euclides)
“Os elementos”, do matemático grego Euclides, é um livro histórico, escrito por volta dos anos 300 a.C. Ele me inspirou graças ao seu conteúdo ser tão antigo mas tão atual. A maneira como foi escrito, estabelecendo definições, corolários, proposições e demonstrações mostram a rigidez, beleza e grandiosidade da matemática. Este livro deve ser (se não for, deveria ser) uma inspiração para todos os professores e produtores de conteúdo da matemática.
Eduardo Pedroso Longhini, professor de matemática do ensino fundamental e médio no Colégio Marista Glória, em São Paulo (SP)
Mensagem (Fernando Pessoa)
Na época da faculdade, quando comecei a estudar literatura portuguesa e meu professor me apresentou esse livro do poeta português Fernando Pessoa, fiquei apaixonada e me aprofundei mais.
Josilaine Regina Soares, professora de língua portuguesa da EMEF Aníbal Freire, em São Paulo (SP)
A hora da estrela (Clarice Lispector)
Quando li, fiquei tão encantada com a história… Fui estudar a biografia da Clarice e descobri que iria trabalhar com literatura.
Suzelei Rosa, professora de língua portuguesa da Escola Municipal Professor Benedito de Carvalho Lopes, em Cambuí (MG)
Indicações de professores de ensino médio e universidades
Alice no país das maravilhas (Lewis Carroll)
Todos os jogos de palavras e enigmas me encantam, e sinto que “Alice no país das maravilhas” é um bom livro para trabalhar em diversos níveis dentro da escola, inclusive usando a matemática presente nele com interdisciplinaridade. Já usei diversas vezes para discutir temas diversos, como bases não decimais, teoria dos números negativos, lógica matemática, e outras partes que envolvem linguagem e arte.
Renato Aruta Monteiro, professor de matemática do ensino médio no Colégio Mackenzie, em São Paulo (SP)
Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação (Rubem Alves)
É uma linguagem clara e objetiva que ensina por meio de analogias a importância da profissão e o significado/impacto de tudo que fazemos ao discutir conceitos científicos.
Ítalo Martins, professor de física do ensino médio na Escola São José, em Barreiras (BA)
O banquete dos deuses: conversa sobre a origem da cultura brasileira (Daniel Munduruku)
Este livro do escritor indígena Daniel Munduruku abre novas perspectivas de ensino sobre valores.
Silvia Inez do Amaral Alves, professora de literatura na Escola Estadual de Ensino Médio Frederico Horta Barbosa, em Minas do Leão (RS)
Homens e caranguejos (Josué de Castro)
O livro, escrito em 1966, traz a pobreza nas periferias do Recife e apresenta de modo literário as discussões científicas do livro “Geografia da Fome”, escrito em 1946.
Graciana de Souza Brune, professora de geografia na Escola Técnica Estadual de Carapicuíba e na EMEF Ministro Aníbal Freire, em Carapicuíba (SP)
Lutar com palavras: coesão e coerência (Irandé Antunes)
É uma maneira real de ver o texto, a língua portuguesa tratada com amor e humanidade. Irandé é técnica, sem deixar de ser sensível.
Luciana Souza Martins de Araújo, professora de gramática no ensino médio do Colégio Agostiniano São José, em Guarulhos (SP)
A emoção e a regra: os grupos criativos na Europa de 1850 a 1950 (Domenico de Masi)
Eu indico este livro de Domenico de Masi para professores conhecerem estudos sobre grupos criativos e suas características, além de quebrar o mito que criatividade é um dom de eleitos. Os caminhos para a criatividade são alicerces da prática docente, bem como para o caminho da aprendizagem, em qualquer segmento.
Denise Figueira de Oliveira, atuou em sala de aula do ensino médio à pós-graduação nas áreas de ciência e arte, educação e saúde e formação de professores de Ciências, no Rio de Janeiro (RJ)
Pedagogia da autonomia (Paulo Freire)
A inspiração vem do estilo reflexivo com os pés no chão da escola e os olhos no coração das pessoas. Como docente, já o utilizei em formação de professores (leitura obrigatória) e, em sala de aula, já o recomendei para turmas do ensino fundamental e médio ao pesquisarmos sobre pessoas inspiradoras/pensadores.
Elisabete Cardieri, professora de filosofia do ensino médio e do ensino fundamental 2 no Colégio Notre Dame (Rede Azul), em São Caetano do Sul (SP)
O conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
A história é maravilhosa, o contexto inspirador. Trabalho com meus alunos e indico a todos.
Luísa Pereira de Sousa Neta, professora de história e geografia do ensino médio no Centro de Ensino Antônio Sirley de Arruda Lima, em Formosa da Serra Negra (MA)
Matemática para pais e filhos
Este livro traz a matemática de forma descomplicada, e me mostrou que eu era capaz de ensinar.
Daiane Andrade, professora de matemática do ensino médio do Colégio da Polícia Militar, unidade Penha, em Poá (SP)
O homem que calculava (Malba Tahan)
O livro traz o mundo da matemática de um jeito único. Ele ensina a resolver problemas instigantes, te fazendo pensar para resolvê-los. Já apresentei o livro para os meus alunos e já fiz um trabalho sobre: pedi para escolherem um problema do livro, resolvê-lo e apresentá-lo em sala de aula.
Melina Brianez Giannetti, professora de matemática do ensino médio da Escola Estadual Wolny Carvalho Ramos, em São Paulo (SP)
O pequeno príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
Às vezes pensamos que “O pequeno príncipe” é apenas literatura infantil: um menino que visitou outros planetas! O livro ensina que muitas pessoas dão ou têm valor pelas roupas que vestem, que buscam fugir de seus problemas/realidade por meio da bebida. Eu sempre trabalhei com esse livro nas aulas de língua portuguesa, se não fosse leitura total, era parcial, com interpretação e tudo. Neste ano, fiz um projeto com todas as turmas, onde resgatamos os planetas visitados em grandes bolas grandes de isopor. Também fizemos livros com pop up, com os ensinamentos dados em cada visita realizada e pílulas com pensamentos dentro, para que cada pessoa possa retirar e ler (tipo biscoito da sorte).
Giovana Bittencourt Falkenback Picolo, professora de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Mundo do Trabalho, Projeto de Vida, Iniciação Científica e Cultura e Tecnologias Digitais nas turmas do Ensino Médio na Escola Estadual de Ensino Médio São Paulo de Tarso, em Pinhal da Serra (RS)
Probabilidade: um curso moderno com aplicações (Sheldon Ross)
Eu sempre gostei de matemática, mas aprender análise combinatória de uma maneira diferente me motivou a querer ensinar as pessoas de modo mais “fácil”, o que é tão difícil para grande parte dos estudantes. Este livro foi a porta de entrada na educação, o pontapé inicial pelo menos.
Washington Tatangelo Araujo, professor de matemática no ensino médio no Senac Lapa Scipião e na Fecap, em São Paulo (SP)
Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar (Paulo Freire)
O livro traz uma visão inspiradora do processo de formação e exercício da atividade docente.
Gabriella Santana Santos, professora de língua portuguesa no ensino médio em Lauro de Freitas (BA)
Pedagogia do oprimido (Paulo Freire)
Durante toda a vida profissional utilizei este livro em metodologias dialógicas e, depois de compreender o papel da Investigação Temática na transformação da vida do educando, essa se tornou minha principal ferramenta pedagógica para uma prática educacional intercultural, amazônica, transformadora.
Welton Yudi Oda, professor de estágio supervisionado de ensino de biologia na UFAM (Universidade Federal do Amazonas)
Ensinando a transgredir: educação como prática da liberdade (bell hooks)
Em diferentes capítulos, de forma simples e ao mesmo tempo profunda, a autora mostra como é essencial estar presente, trocar afetos, falar a língua do opressor para transformar a sociedade em direção à justiça social.
Ana Germani, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo (SP)
O capital (Karl Marx)
O livro me inspirou a entender as contradições da nossa sociedade.
Albani Barros, professor universitário, Alagoas (AL)
Indicações de professores de EJA (Educação de Jovens e Adultos), de Educação Especial e de Educação do Campo
Ética e competência (Terezinha Azerêdo Rios)
O livro me fez perceber as características distintas da escola e sua função social, que é resultante das relações que permeiam o processo ensino e aprendizagem. Portanto, o professor deve estar a serviço do aluno, e não o inverso. É preciso cuidar das relações, pois delas deve haver liquidez, e os resultados precisam ser mútuos. É necessário aprender todos os dias para se tornar um profissional melhor, esse é o postulado ético da docência.Uso o conhecimento advindo dessa leitura todos os dias, pois me percebo sempre em um aluno, faço minha inscrição todos os dias nessa jornada social que é a docência.
Marajane Gomes, coordenação do Senai Goiás, em Goiânia (GO)
Jogos para atores e não atores (Augusto Boal)
Trabalho em um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Além deste livro de Augusto Boal, indico “Pedagogia do oprimido”, de Paulo Freire, e “Conversas com quem gosta de ensinar”, de Rubem Alves. As obras ofereceram insights valiosos para reavaliar a prática educativa, estabelecendo conexões mais profundas com a realidade e com os estudantes.
Alex Reblim Braun, professor do curso de liderança, nas disciplinas de direitos humanos e elaboração de projetos, em Afonso Cláudio (ES)
Pedagogia do oprimido (Paulo Freire)
Utilizo este livro em minhas aulas desde o ensino fundamental (1 e 2) até a EJA (Educação de Jovens e Adultos), inserindo-o no meu projeto chamado “Aula Pública”. Indico a leitura desta obra porque ela se destaca na educação que liberta em todos os sentidos, inclusive nas possibilidades de criar. Isso afirma a cátedra do professor e a nossa liberdade de sair das quatro paredes e fazer com que os alunos entendam o mundo que os rodeia. Na educação defendida por Paulo Freire, o homem tem a oportunidade de buscar na ação a reflexão sobre o mundo em que está inserido. É o tenho feito.
Paulo Magalhães, professor de geografia do ensino fundamental e da EJA na EMEF Duque de Caxias, em São Paulo (SP)
Poliana (Eleanor H. Porter)
Um livro necessário aos educadores que trabalham com a educação emocional e estimulam nos alunos o sentimento de gratidão, as virtudes, a maneira de acreditarem em si mesmos. Realizo a leitura com dramatizações, desenhos e a prática do caderno de elogios.
Sandra Cristina da Silva Cassiano, professora da educação especial (intervenção e mediação das atividades e práticas inclusivas de todas as disciplinas do 1° ano do ensino médio) na Escola Estadual Padre José Maria Biezinger, em Natal (RN)
Belém: estudo de geografia urbana (Antonio da Rocha Penteado)
Este livro conta a formação territorial da cidade de Belém juntamente com seu crescimento urbanístico, passando por fases da colonização, período da borracha (belle époque) e pós Segunda Guerra Mundial.
Marcio Antonio Brito Feijó, professor de escola rural em Parauapebas (PA)
Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar (Paulo Freire)
Ele me inspira até hoje! Lembro que preciso me valorizar como trabalhadora e como tal preciso continuar a estudar e a descobrir. A descobrir sonhos novos e continuar a florir a vida de cada estudante que eu encontre. A vida segue nas aprendizagens que troco e preciso me manter equilibrada para provocar esses jardins que por vezes estão encobertos. Tchau, jardim! 💗 👋🏼
Cristiana Reis, professora da sala de recursos do Ciep 021, em Nova Iguaçu (RJ)
Indicações de professores assistentes, diretores e coordenadores
Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)
Este livro é uma inspiração sobre como o professor tem um papel fundamental e essencial na transformação do mundo, através do seu olhar sobre o aluno.
Rosane Galante Almeida, coordenadora da Escola São José, nos segmentos ensino fundamental 2 e ensino médio, Barreiras (BA)
Conversas com quem gosta de ensinar (Rubem Alves)
Este livro me ajudou a escolher ser educadora. Já o usei em minhas formações com a equipe docente, para apoiar as para reflexões.
Sueli Alves Gondim, vice-diretora na rede municipal de Guarulhos (SP)
Ser professor: é cuidar que o aluno aprenda (Pedro Demo)
Utilizei este livro do sociólogo e professor da Universidade de Brasília na formação continuada dos professores logo que entrei na coordenação pedagógica.
Maria de Fátima Chaves, coordenadora pedagógica da educação infantil da Escola de Ensino Fundamental Joaquim José Monteiro, em Cruz (CE)
A divina comédia (Dante Alighieri)
A inspiração veio pela possibilidade da exposição do assunto, indico o livro porque realmente a experiência proporcionada por ele na sala de aula foi muito boa. Utilizei este livro com turmas do ensino fundamental de uma escola particular da minha região, ele fez com que os alunos tivessem opiniões críticas acerca do assunto, trabalhamos ao final da leitura, com confecções de maquetes que evidenciam passagens do livro, ficou tudo muito lindo.
Regina Valfogo, coordenadora pedagógica e professora de língua portuguesa em São Paulo (SP)
Universo numa casca de noz (Stephen Hawking)
O livro me aproximou da cosmologia, tema de grande interesse durante a graduação e, ao que me parece, da maior parte das crianças. Este é o motivo da minha indicação!
Murilo Henrique Ferreira Guedes, assistente de Tecnologias Educacionais no Colégio Santa Catarina (e professor de física por formação), em São Paulo (SP)
Comece pelo porquê: como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir (Simon Sinek)
Li este livro há 8 anos e ainda releio para entender a questão do propósito do que ando fazendo – seja trabalhando, estudando ou até quando enfrento questões pessoais para saber se estou no caminho certo e fortalecer minha motivação.
Reinier Alex de Oliveira Freitas, coordenador de inovação do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), em Manaus (AM)
Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação (Lilian Bacich, Adolfo Tanzi Neto e Fernando De Mello Trevisani)
Quando li, em 2016, o livro “Ensino Híbrido” clareou minha visão e meus conhecimentos sobre metodologias ativas e como podem ser usadas para tornar as aulas mais dinâmicas, atraentes e termos os estudantes como protagonistas do processo de ensino e aprendizagem. Trouxe com palavras objetivas e esclarecedoras as diferenças entre: ensino híbrido, ensino remoto e educação a distância. Um livro fascinante.
Adriana Gama do Nascimento Maia, técnica em educação do Centro Profissional Padre José Anchieta, em Manaus (AM)
Pedagogia da qualidade total (Cosete Ramos)
Este livro mudou a minha visão sobre a atuação pedagógica na escola. Super indico, porque mostra de forma dinâmica como uma escola bem organizada faz a diferença em todos os setores existentes nela.
Sarah Jéssica Guimarães Costa Tobar, diretora da Escola Estadual Bom Pastor, em Manaus (AM)
Coleção de Liderança (John C. Maxwell)
Primeiro, foram os filmes que me inspiraram, e depois, a coleção de liderança. Existem tantos problemas na educação… Faltam pessoas de atitude e perfis de liderança que possam buscar soluções e resolver os problemas.
Mateus Rufino, coordenador técnico da Secretaria de Educação de Rodelas (BA)
Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas (Celso Antunes)
Este livro traz uma excelente reflexão sobre a atuação docente.
Soraya Rangel, diretora do Colégio Nossa Senhora dos Remédios, em São Paulo (SP)