Série Destino: Educação chega ao último episódio com reflexão sobre sistemas educacionais - PORVIR
Crédito: Divulgação / Canal Futura

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Série Destino: Educação chega ao último episódio com reflexão sobre sistemas educacionais

Programa visitou 12 escolas para mostrar algumas tendências educacionais pelo mundo

por Redação ilustração relógio 29 de novembro de 2016

Depois de visitar 12 escolas espalhadas pelo mundo, chega ao fim a série documental “Destino: Educação – Escolas Inovadoras”. Produzida pelo Canal Futura com consultoria do Instituto Inspirare e parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI), os 12 episódios mostraram como instituições de ensino inovam na maneira de lidar com seus alunos de acordo com as demandas e necessidades de cada população.

Cada programa, com cerca de 50 minutos de duração, foi destinado a uma escola. A equipe de produção da série visitou duas escolas no Brasil (Projeto Âncora e NAVE), três nos Estados Unidos (e3 CIVIC, High Tech High e Ross School), e uma na Inglaterra, Colômbia, Dinamarca, Índia, Holanda, Argentina e Finlândia. A partir das entrevistas com alunos e funcionários da escola dá para ter uma ideia de como cada local tem sua maneira própria de funcionamento e adota metodologias que façam sentido a seus estudantes.

Muitas das escolas visitadas apostam em autonomia, na divisão dos alunos por ciclos, na personalização do ensino e na aprendizagem colaborativa. O uso de tecnologia e o aprendizado baseado em projetos também são tendências amplamente utilizadas em algumas das instituições.

No último programa, o 13º, especialistas discutem por que é tão importante seguir o exemplo dessas escolas e mudar a maneira como a educação foi concebida. Fabio Zsigmond, cofundador do Mundo Maker, aponta para a necessidade de descobrir caminhos a serem trilhados no sentido de aproximar o conteúdo do estudante, para que esse veja mais sentido naquilo que está aprendendo.

Fernando M. Reimers, professor de Educação Internacional da Harvard Graduate School of Education, concorda com Zsigmond no sentido de que juntar alunos da mesma idade em um local para que eles aprendam a mesma coisa é uma estratégia que nem sempre dá certo. Ele comenta que a noção da necessidade de educar todos é nova e, a partir disso, a sociedade começou a buscar formas de atender a todos – a educação de massa. Reimers coloca esse método como a antítese da personalização, já que dessa forma as particularidades dos estudantes não são realmente levadas em consideração.

Nessa linha, Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, defende que inovar em educação implica em ouvir os estudantes e adaptar os processos educativos atuais aos perfis e interesses dos estudantes do século 21 e às demandas da sociedade. Segundo ela, é importante não concentrar todo o objetivo da aprendizagem no desenvolvimento de capacidades intelectuais, mas também nas chamadas competências socioemocionais, de se relacionar com os outros, saber se comunicar, negociar e se expressar.

1)  Âncora (Brasil)  – Assista aqui
2)  Bath (Inglaterra)  – Assista aqui
3) Fontán (Colômbia)  – Assista aqui
4) Orestad Gymnasium (Dinamarca)  – Assista aqui
5) e3 CIVIC (EUA)  – Assista aqui
6) Riverside (Índia)  – Assista aqui
7) High Tech High (EUA)  – Assista aqui
8) Steve Jobs (Holanda)  – Assista aqui
9) Ross School (EUA) Assista aqui
10) La Cecilia (Argentina)  – Assista aqui
11) Ritaharju (Finlândia)  – Assista aqui
12) Nave (Brasil) Assista aqui
13) Programa Geral  – Assista aqui 


TAGS

aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem colaborativa, educação infantil, engajamento familiar, ensino fundamental, ensino médio, escolas inovadoras, instituto inspirare, socioemocionais, tecnologia

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